Fazendas marinhas de São Francisco e Balneário Barra do Sul serão demarcadas
As 76 fazendas de criação de mariscos, ostras e mexilhões nos municípios de São Francisco do Sul e Balneário Barra do Sul começam a ser demarcadas. Com a participação dos produtores a Empresa Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri) realiza nesta terça, 29, um seminário sobre ocupação ordenada das áreas aquícolas. Os 84 proprietários, sendo 41 com registro junto ao Ministério da Pesca e Aquicultura, irão definir com os órgãos públicos como será a distribuição e colocação das boias e estacas para demarcar as áreas marinhas pelos próximos 20 anos. Será às 14h, no Museu do Mar.
“Depois da colocação das boias o maricultor licenciado poderá ocupar a área definitivamente ou ter uma realocação do ambiente”, explica Edir José Tedesco, oceanógrafo da Epagri. De acordo com o pesquisador a produção atual é de 120 toneladas no ano. “Há 15 anos era de 900 toneladas, mas teve uma baixa por conta de não ser regularizada e então o produtor deixou e investir. Com a demarcação temos certeza que voltará a crescer”, avalia. O potencial de produção da região é de 4 mil toneladas por ano. Nos municípios de Balneário Barra do Sul e São Francisco do Sul as produções ficam na Ilha dos Remédios, Paulas, Porto do Rei, Linguado, Capri, Vila da Glória e Enseada. Será às 14h, no Museu do Mar, em São Francisco do Sul.
A maricultura existe há 35 anos, mas o estudos, a legislação e o ordenamento vêm sendo discutidos desde 2004. No Estado, estão sendo regularizadas 812 áreas de 12 cidades litorâneas. Santa Catarina é responsável por 95% de todos os moluscos consumidos no Brasil. A produção vem das cidades de Balneário Barra do Sul, Balneário Camboriú, Biguaçu, Bombinhas, Florianópolis, Governador Celso Ramos, Itapema, Palhoça, Penha, Porto Belo, São José e São Francisco do Sul.
{article Ana Paula Keller – SDR Joinville – Assinatura}{text}{/article}