O secretário da Agência de Desenvolvimento Regional de Jaraguá do Sul, Leonel Pradi Floriani, esteve nesta semana na Secretaria de Estado de Agricultura, em Florianópolis, para discutir alternativas de combate ao mosquito pólvora (maruim) e também o apoio à pesquisa em andamento da Fundação 25 de Julho, de Joinville, e custeada pela Associação dos Municípios do Vale do Itapocu – AMVALI.

O trabalho é para desenvolver um produto de combate ao mosquito, que seria uma das alternativas de médio/longo prazo por causa da dificuldade na identificação dos agentes certos para tal ação. A infestação do maruim é muito elevada no meio rural e tem atingido as regiões urbanizadas.

O representante da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (Fapesc) sugeriu que o Governo do Estado promova um seminário internacional para troca de ideias entre estudiosos do assunto. A partir de então a Epagri, ou outra entidade de pesquisa, formularia um projeto em parceria com a Fapesc para que, paralelamente ao estudo em andamento da Fundação 25 de Julho, fosse possível identificar outros meios de pesquisa.

Participaram da reunião o secretário-adjunto de Agricultura, Airton Spies, gerente de pesquisa da Fapesc, Nelton Menezes, gerente de Políticas Socioeconômicas Rurais e Urbanas da ADR de Jaraguá do Sul, Everton Demarchi, secretária Regional de Joinville, Simone Schramm e secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Carlos Chiodini.

Há ainda a solicitação de R$ 348 mil para compra de um equipamento necessário para a continuidade dos estudos da Fundação 25 de Julho. Segundo o secretário Regional de Jaraguá do Sul, o Estado irá identificar equipamento semelhante já utilizado para pesquisas pelo Estado para fornecer à instituição.

Como controlar o maruim

Por enquanto não existem bioinseticidas oficialmente registrados para o combate do maruim. Para amenizar os ataques as pessoas podem adotar medidas preventivas, como:

– Utilização de óleos à base de citronela, cravo e folhas de nem aplicados no ambiente.

– Utilização de telas de proteção tipo voal nas portas e janelas das casas e escolas.

– Eliminação de matéria orgânica nas imediações das propriedades.

Como contribuir para diminuir a infestação do maruim

– Evitar o acúmulo de matéria orgânica como madeiras apodrecidas, cascas de árvores, esterco e lama.

– Cobrir com plástico touceiras de bananeiras e de árvores cortadas que acumulam água.

– Manter limpos quintais e terrenos baldios.

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