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Conheça os programas e projetos existentes nas escolas da SDR Itapiranga

A Secretaria de Desenvolvimento Regional de Itapiranga compreende cinco municípios — Itapiranga, Iporã do Oeste, Santa Helena, São João do Oeste e Tunápolis — sendo que nessa região, a Gerência de Educação (Gered) administra 14 escolas de educação básica, quatro Apaes, um Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) e uma Casa Familiar Rural.

Ao todo, a 31ª SDR tem 353 professores efetivos e contratados e um total de 3.764 alunos matriculados. Destes, diversos fazem parte de programas e projetos dos governos federal e estadual. Confira a seguir um pouco mais desses projetos, que fazem parte da rotina dos alunos da região.

Mais Educação

Um dos programas oferecidos é o Mais Educação, que abrange esporte e lazer; cultura e artes; acompanhamento pedagógico; inclusão digital; prevenção e promoção à saúde; direitos humanos e cidadania; memória e história; agroecologia; e iniciação científica.

gered - programas e projetos 20140703 1793126763De acordo com o supervisor de educação básica, Paulo Ludwig, o Mais Educação trabalha com a ampliação do tempo escolar, na perspectiva da educação integral. “A escola precisa aderir ao programa, a partir de um diagnóstico que é feito. Após a adesão, poderá escolher os macrocampos e atividades, sendo que o acompanhamento pedagógico é obrigatório”, explicou.

O programa funciona com oficinas. “O Mais Educação tem os ‘oficineiros’, que são estudantes universitários e pessoas da comunidade. Um aspecto positivo do Mais Educação é que a escola escolhe o que deseja e recebe recursos diretamente para adquirir o material para essas oficinas, assim como também para o pagamento dos monitores”, comentou Ludwig.

As escolas que aderiram ao programa foram as EEBs São Lourenço, de Iporã do Oeste; Humberto Machado e São José, de Itapiranga; Cristo Rei, de São João do Oeste; e as EEFs Pitangueira, de Tunápolis; e Porto Novo, de Itapiranga.

Além dessas, outras cinco escolas já foram aprovadas e mais duas estão sendo avaliadas pelo Ministério da Educação (MEC), segundo informou o integrador de Ensino Médio e Profissional, Elói Tessing.

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Projeto Ambial

 

 

Já o Projeto Ambial (foto ao lado) está presente nas EEBs São Lourenço, Humberto Machado e Cristo Rei. Trata-se de um projeto estadual, que também prevê a ampliação do tempo escolar. Ludwig explica que o Projeto Ambial funciona duas vezes por semana, no contraturno, ou seja, em turno diferente daquele em que o aluno está estudando. “O enfoque é baseado no trabalho da pesquisa, no esporte, nas artes e na cultura, e com as hortas escolares, enfocando alimentação. Os alunos acabam produzindo os produtos que eles mesmos estão consumindo e isso serve de exemplo em casa”, avaliou.

 

EMI

Um sistema pioneiro é o Ensino Médio Inovador (EMI), pelo do qual os alunos permanecem na escola de dois a três contra turnos. Trata-se de um programa federal, mas com adesão do Estado. De acordo com o integrador de Ensino Médio e Profissional, o programa visa a ampliação do tempo escolar na perspectiva da educação integral. “Além da aprendizagem cognitiva, a formação também é voltada ao ambiental, à convivência e à espiritualidade”, comentou Tessing.

gered - programas e projetos 20140703 1225776477No EMI, as escolas optam pelas disciplinas diversificadas que vão oferecer e os estudantes escolhem as atividades de seu interesse nestas disciplinas, como dança, música, teatro, línguas estrangeiras e esportes.

De acordo com Tessing, as aulas são ministradas por profissionais da educação habilitados, em sua grande maioria,entre professores efetivados e contratados. “Um diferencial desse projeto é que é o único em que o professor que atua recebe pagamento para planejar as aulas e atender os estudantes e pais. Semanalmente, há um momento em que todos os profissionais envolvidos realizam o planejamento coletivo na escola”.

As duas primeiras escolas a aderirem ao programa foram as EEBs São Vicente, de Itapiranga, e Madre Benvenuta, de São João do Oeste. Posteriormente, o EMI foi iniciado também nas EEBs São José, de Itapiranga, Pe. Vendelino Seidel e São Lourenço, de Iporã do Oeste, e Balduíno Rambo, de Tunápolis. “Atualmente, nos seis projetos, temos a atuação de 20 professores — com 40 horas semanais —, contratados para dar suporte em laboratórios, de leitura e convivência”, informou Elói.

Em maio deste ano, foi realizado, em Palmitos, o Fórum Regional do EMI, que contou com a participação de nove Gerências da Educação do Oeste Catarinense. Lá, uma das propostas aprovadas foi a do EMI deixar de ser projeto e passar a ser permanente, permitindo dessa maneira a formação de um quadro efetivo de profissionais.

Para Elói, o EMI recebe muito mais elogios do que questionamentos. “Um dos questionamentos tem por base a cultura do trabalho, que predomina na nossa região, onde uma parte da população ainda considera que os filhos devem trabalhar, em vez de estudar. Isso é um equívoco. O mundo atual está cada vez mais exigente. Exige mais estudo e não menos. É claro que ainda restam alguns desafios, como reorganizar a escola, o planejamento, o pensar e o atuar pedagógicos”, afirmou o integrador de ensino médio e profissional.

Novas oportunidades

Todas as escolas de abrangência da SDR Itapiranga fazem parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), que é obrigatório em todo o território nacional. O programa vem assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos. De acordo com o integrador de Ensino Fundamental, Inácio José Rhoden, os professores são capacitados, preparados e motivados. “Assim, comprometem-se com o desafio de orientar as crianças nessa etapa de escolaridade. Uma criança que sabe ler, escrever e compreender o que lê é considerada alfabetizada”, esclareceu.

O integrador é responsável por outro projeto, que também está à disposição de qualquer escola no Brasil. Trata-se do Programa de Novas Oportunidades de Aprendizagem (Pnoa) — um plano de ação que capacita professores de Português e Matemática, que atuam no Ensino Fundamental e Médio. “Eles são orientados a trabalhar metodologias que estimulem o estudo, de forma diferenciada, dessas duas disciplinas, consideradas fundamentais na formação de um cidadão. Os alunos que obtêm notas inferiores a cinco têm essa nova oportunidade de aprendizagem no contraturno”, esclareceu Rhoden.

Outros projetos existentes são as Olimpíadas de Língua Portuguesa, da qual fazem parte todas as escolas estaduais, municipais e também a Casa Familiar Rural, e o Lego Education, que utiliza o jogo para ensinar o trabalho em equipe. O programa está presente em sete escolas, e segundo a integradora do Núcleo de Tecnologias Educacionais, Carla Dall Soto, o Lego Education não é utilizado somente como um jogo ou brinquedo. “Se o aluno entende essa lógica do trabalho em equipe, de pesquisa, então atinge o objetivo principal do Lego”, comentou.

Pronatec

A Secretaria de Desenvolvimento Regional de Itapiranga também tem parceria com o Senai, Senac e Senar,  pelo Pronatec, que oferece cursos técnicos e de qualificação profissional gratuitos para alunos do ensino médio, no contraturno ou no período noturno. Estão em andamento os cursos técnicos eletrotécnica e manutenção e suporte em informática, bem como os cursos de qualificação profissional de auxiliar administrativo, recepcionista, programador web e de sistemas e manutenção e suporte em informática.

Uniedu

O programa Uniedu agrega todos os programas de atendimento aos estudantes da educação superior, fundamentados pelos artigos 170 e 171 da Constituição Estadual e pela Lei do Fundo Social. O Uniedu oferece bolsas de estudo e de pesquisa e extensão, integrais e parciais, para estudantes residentes em Santa Catarina, matriculados em cursos de graduação e pós-graduação presenciais.

De acordo com o supervisor de educação superior, Hugo Bohnenberger, no primeiro semestre de 2014, o governo estadual investiu R$ 140.265 na SDR Itapiranga, em convênios com instituições de ensino superior, sendo que aproximadamente 80 acadêmicos foram beneficiados com o Uniedu.

Segunda Licenciatura

“Para os professores, foi criado um programa específico denominado Segunda Licenciatura, que é a oportunidade de o professor buscar outra formação diferente da qual leciona atualmente, com bolsa de estudos integral, R$ 590, e mais R$ 200 reais mensais para executar projeto de intervenção em escola da rede pública do Estado de Santa Catarina ”, informou Hugo.

A Gerência de Educação

De acordo com o gerente de Educação, Nilton Renz, a função social da unidade escolar é propiciar aos alunos a construção do saber, sendo que o compromisso dos educadores é fazer com que o educando participe efetivamente no contínuo processo de entendimento dinâmico dos conteúdos. “Acredito que a educação escolar está sendo transformada, aos poucos, para ser mais integral, mais atenta, desenvolvendo competências ligadas ao mundo sócio cultural”, concluiu.

{article Márcia Welter – SDR Itapiranga}{text}{/article}