Trabalhos da Campanha ‘Drogas. Não dá mais para aceitar’ têm continuidade na Regional de Dionísio Cerqueira
Dando continuidade à campanha do Governo do Estado “Drogas. Não dá mais para aceitar”, a Gerência de Planejamento Regional e Apoio a Políticas Públicas da Regional de Dionísio Cerqueira, realizou, em parceria com a Polícia Federal e o Cras de Guarujá do Sul palestras sobre a prevenção ao uso de drogas.
As atividades foram realizadas nos dias 4 e 5, no Núcleo Municipal Arco-íris e na Escola de Educação Básica Professora Elza Mancelos de Moura.
A Gerente de Planejamento Regional e Apoio a Políticas Públicas Ana Paula Tecchio Gonçalves explicou que é de extrema importância dar continuidade aos trabalhos da campanha. “A intenção é esclarecer aos alunos e a comunidade em geral sobre as consequências geradas pelo uso das drogas lícitas e ilícitas no corpo, mente, e na sociedade, frisando a importância de evitar o contato com as drogas”.
A campanha
Iniciativa do Governo de Santa Catarina lançada em agosto de 2015, a campanha “Drogas. Não dá mais pra aceitar” apresenta um conjunto de ações multissetoriais a fim de sensibilizar a sociedade para a repercussão que o uso de drogas causa não apenas na vida do usuário, mas em todo o núcleo social em que ele está inserido. De acordo com dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública, a cada dez casos de violência registrados em Santa Catarina, sete estão relacionados a drogas ilícitas.
O problema
A droga ultrapassou o limite de ser um problema de saúde pública ou de polícia. Hoje, ela atinge diretamente o dia a dia do cidadão e está adoecendo a sociedade de maneira geral. Temos o auto abandono causado pelo crack, as patologias decorrentes do uso de entorpecentes em pessoas com predisposição, o esfacelamento do núcleo familiar, o aumento da violência doméstica e nas ruas, entre tantos outras consequências.
De acordo com dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública, a cada dez casos de violência registrados em Santa Catarina, sete estão relacionados a drogas ilícitas. Isso impacta diretamente a população. Em outros setores, não é diferente. Entre a população carcerária, por exemplo, 42,1% dos presos são por tráfico. O índice é maior que o de roubo (16,9%), furto qualificado (13,2%), homicídio (12,6%), furto simples (9,6%) e latrocínio (4%).
Nos índices de homicídio, 65% das vítimas e/ou autores possuem antecedentes criminais e em quase a totalidade desses casos o histórico tem a ver com o tráfico ou uso de drogas. Estima-se que entre 60% e 70% de todas as ocorrências de homicídios tenham correlação direta (tráfico) ou indireta (desavença) com situações envolvendo drogas.
Um questionário aplicado pela Secretaria de Estado da Educação, em 2010, em 1,3 mil unidades escolares da rede estadual, sobre o uso de drogas ilícitas apontou que 9,27% dos participantes já fez uso de maconha; 2,30% de crack; 1,77% de cocaína; 1,29% de inalantes; e 1,12% de ecstasy. Quanto ao perfil dos usuários, 13,86% eram do ensino médio; 6,83% alunos das séries finais do ensino fundamental; 1,26% das séries iniciais do ensino fundamental; 2,41% funcionários da parte administrativa e 2,22% eram professores.
A mobilização também alerta para a importância da construção de políticas públicas que, além de tratamento adequado aos dependentes, afastem crianças, jovens, famílias do primeiro contato com os entorpecentes.
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Manoely Dias Cogo
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