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Grupo vai atuar na prevenção do mosquito Aedes aegypti na região da ADR Criciúma

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Falar de ações preventivas à proliferação de mosquito no inverno pode parecer bobagem, mas o que muitos não sabem é que um ovo depositado pelo Aedes aegypti no verão, pode sobreviver até 18 meses, sendo um grande risco na primeira chuva com a chegada do calor. Pensando nisso, a Agência de Desenvolvimento Regional através da Coordenadoria Regional da Defesa Civil e Gerência Regional de Saúde promoveram o primeiro encontro para a formação de um Grupo Regional Multi-Institucional de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, pioneiro em Santa Catarina. 

 

O evento foi realizado no auditório da ADR Criciúma e reuniu as secretariais municipais de saúde, vigilância sanitária, educação e Defesa Civil da AMREC, além de Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar e Exército. “A união das forças comunitárias e todas as entidades dos municípios mostra o potencial que temos para combater e prevenir o mosquito e seus malefícios”, comenta o secretário de Desenvolvimento Regional, João Rosa Filho Fabris.

A ideia é criar um grupo que dê suporte a todos os municípios formando estratégias de barreira e combate ao vetor, antes que ele se prolifere e o município possa ser detectado como infestado. “Precisamos conhecer a realidade dos municípios, fazer um mapeamento geográfico e desenvolver ações de eficácia durante o ano inteiro”, explica o gerente Regional de Saúde, Diogo Copetti.

Ainda que a região de Criciúma não tenha nenhum município declarado com infestação, o nível de preocupação não deve ser menor. “Os números de foco aumentam todos os anos mesmo com todo o trabalho desenvolvido. Não temos números preocupantes em nossa região e queremos continuar com este status e por isso estamos intensificando nosso trabalho em políticas públicas de prevenção”, revela o coordenador Regional da Defesa Civil, Rosinei da Silveira.

O grupo regional servirá como referência para organizar ações e dar suporte aos municípios da AMREC articulando a mobilização do combate à proliferação do mosquito, seja com avaliações, tomada de decisões, ações educativas e de conscientização, além de criar um ambiente de discussão e elaboração de estratégias de planejamento, base de administração das demandas, central de recebimento e envio de dados e informações para a Sala de Situação Estadual.

Dados da Dengue em Santa Catarina e região

As arboviroses transmitidas pelo vetor Aedes aegypti trazem graves problemas na gestão de saúde pública. Devido às condições favoráveis ao desenvolvimento e proliferação do principal vetor das enfermidades conhecidas como Dengue, Chikungunya e Zika, o Aedes aegypti circula em 126 municípios de Santa Catarina, sendo que 46 deles são considerados infestados.

De acordo com dados da DIVE, no último ano foram contabilizados na AMREC, 59 focos, sendo 51 somente no município de Içara, seis em Criciúma, um em Cocal do Sul e um em Orleans. “Ainda que não tenha municípios infestados, o prognóstico para o ano que vem não é favorável. Queremos continuar fazendo com que os trabalhos sejam voltados para a prevenção, fazer diferente e não precisar de uma intervenção do Ministério da Saúde”, alerta a bióloga da regional de Saúde, Mariana Montovani. 

No Brasil, em 2016, foram registrados 1.054.127 casos prováveis de dengue no país. Nesse período, a região sudeste registrou o maior número de casos prováveis (625.470 casos; 59,3%) em relação ao total do país, seguida das regiões nordeste (205.423 casos; 19,5%), centro oeste (113.909 casos; 10,8%), sul (79.010 casos; 7,5%) e norte (30.315 casos; 2,9%).

Sala de Situação Estadual

A Sala de Situação Estadual implantada na Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Santa Catarina em dezembro de 2015 faz o gerenciamento e controle das ações de intensificação do combate ao mosquito Aedes aegypti no Estado mais rapidamente. Ela integra todos os órgãos formados pela DIVE, Defesa Civil, Secretarias de Educação e a de Assistência Social, Corpo de Bombeiros e do Ministério da Defesa dando prioridade para os municípios infestados e com risco de infestação.

Informações adicionais para a imprensa:
Paula Darós Darolt
Assessoria de Imprensa
Agência de Desenvolvimento Regional de Criciúma
E-mail:  imprensa@cua.sdr.sc.gov.br
Fone: (48) 3403-1018 / (48) 9127-6838
Site: www.adrs.sc.gov.br/adrcriciuma