Trecho urbano da Via Rápida está 95% concluído
Pouco mais de dois meses. Este é o tempo necessário para que a construtora responsável pelo Lote 2, que corresponde ao trecho urbano da Via Rápida, finalize os trabalhos. De acordo com a Prosul Engenharia, empresa que realizou o projeto, a obra está em fase final com os acabamentos e sinalização. “Até janeiro teremos 95% da obra no Lote 2 paga e concluída”, assegura o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional de Criciúma, João Rosa Filho Fabris.
A construção, que consiste em 12,7 km de via duplicada com 17 viadutos em todo o trajeto, é uma das obras estruturantes mais importantes para Santa Catarina. Nela, o governo está investindo mais de R$ 100 milhões para a construção de uma nova via de acesso a Criciúma, o que trará desenvolvimento para a região, além de facilitar a entrada da matéria prima e o escoamento da produção do município e arredores.
O trabalho minucioso do trecho rural da Via Rápida
Dividida em dois lotes, o trecho rural é a etapa mais demorada e complexa da obra. Porém, 50% dos trabalhos já estão concluídos. “Todos os elevados já estão prontos, agora o trabalho está focado na terraplanagem, onde é necessário elevar a via até o alcance dos elevados e ao mesmo tempo construir as cabeceiras. É um trabalho minucioso e demorado”, explica Fabris.
Pelo terreno conter muitas depressões, o serviço de terraplenagem deve ser feito na extensão de 10,9km. “É escavar de um lado e tapar o buraco de outro. Deixar toda a via nivelada leva tempo, afinal são quase 11km. Além disso, é um serviço que depende das condições climáticas. No segundo semestre de 2015 tivemos mais de 50 dias de chuva, o que paralisou a obra”, comenta o engenheiro fiscal da Prosul, Dilnei Cesa.
Desapropriações liberam novas frentes de trabalho
Os entraves enfrentados nos primeiros meses não deverão atrapalhar novamente o andamento da obra. Em sua totalidade, 42 processos no valor de R$ 13,3 milhões já foram pagos aos proprietários e outros sete processos administrativos, orçados em R$ 5 milhões, estão em fase de pagamento. “Com estas desapropriações já pagas a empresa tem muita frente para trabalhar e a obra seguirá daqui pra frente com o prazo dentro da sua normalidade”, conclui o engenheiro.
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