Lideranças discutem segurança pública na região de Criciúma
Representantes da sociedade civil organizada e políticos locais debateram o tema de segurança pública, nesta terça-feira, 1º, na sede do 9º Batalhão de Polícia Militar de Criciúma.
O encontro serviu para fazer um planejamento da segurança pública na região para os próximos anos. O comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar de Criciúma, Márcio José Cabral, traçou o que seria ideal para as regiões de Criciúma e Araranguá. “Estamos traçando metas e objetivos até 2018, uma preparação dessa maneira garante mais benefícios aos cidadãos”, comenta Cabral.
Participaram do encontro, além do comandante, o secretário de estado de desenvolvimento regional de Criciúma, João Rosa Filho Fabris, a presidente da Câmara de Vereadores, Tathiane Ferro Teixeira, o presidente da Associação Empresarial de Criciúma (Acic), César Smielevski e ainda o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Criciúma (CDL), Zalmir Casagrande.
Um dos pontos mais abordados foi o número do efetivo militar. Segundo o comandante, para que as ações planejadas sejam eficientes o ideal seria um efetivo de 320 agentes da Polícia Militar. “Vamos trabalhar unidos para alcançar esse número. É preciso que todas as lideranças trabalhem juntas para conseguirmos um resultado positivo junto ao Governo do Estado”, explica o comandante. O 9º Batalhão possui hoje 245 policiais militares. Alguns agentes estão listados para começarem a operar no Batalhão ainda neste ano.
O grupo debateu também a necessidade de instalar uma escola de formação de oficiais em Criciúma. “Nós temos estrutura e instrutores preparados para o curso de formação”, destaca Cabral. Com a escola na região, ficaria mais fácil para segurar e manter o efetivo atualizado. Outros aspectos relacionados à segurança entraram em debate, visando sempre o bem-estar da população.
Nós próximos dias o grupo deve preparar um documento para o governador, Raimundo Colombo e para o vice, Eduardo Pinho Moreira. Todas as necessidades serão listadas e conseguir apoio do Governo do Estado é a meta. “Assim como a população, nós, gestores, também queremos segurança. Vamos preparar um documento formal e buscar uma audiência junto ao governo”, afirmou o secretário regional, João Rosa Filho Fabris.
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