Secretário da Agricultura visita agroindústrias familiares no Oeste do Estado
O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, e o presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Enori Barbieri, estiveram em roteiro pelo Oeste catarinense nesta quarta-feira, 29, visitando empreendimentos de agricultores familiares nos municípios de Xanxerê, Chapecó e Guatambu. Alguns desses empreendimentos são apoiados pelo Programa SC Rural. O objetivo da visita é comprovar o padrão de qualidade dessas agroindústrias e tratar do sistema de inspeção de produtos de origem animal.
Foram visitadas duas agroindústrias de embutidos de suínos em Xanxerê e Chapecó, um laticínio em Chapecó e um abatedouro de ovinos em Guatambu. Segundo o diretor de Projetos do Programa SC Rural, Ely Rebelato, a intenção é que o secretário da Agricultura e o presidente da Cidasc conheçam as agroindústrias e agilizem as liberações para que os empreendimentos possam funcionar cumprindo as exigências de inspeção sanitária.
O Programa SC Rural
O Programa SC Rural tem como objetivo central criar competitividade para os empreendimentos e as propriedades rurais catarinenses. Entre as metas do programa está estimular a criação de 500 novas agroindústrias familiares até 2016, abrindo canais de comercialização dos produtos, agregando valor e com acesso aos mercados mais competitivos. Cada agroindústria deve atender um grupo de, no mínimo, 10 associados.
Segundo o secretário da Agricultura, Airton Spies, esses empreendimentos devem preencher todos os requisitos legais e técnicos para funcionar de forma eficiente e ter condições de sobreviver no mercado. “O Programa contempla a estruturação de um plano de negócio, análise de mercado e a tecnologia de processamento da produção animal ou vegetal, ou até mesmo da prestação de serviços. O programa dá todo apoio técnico para que esse projeto tenha sucesso”.
O Programa SC Rural é coordenado pela Secretaria da Agricultura e da Pesca e conta com recursos de US$ 189 milhões, sendo US$ 90 milhões do Banco Mundial e US$ 99 milhões de contrapartida do Governo do Estado.
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