Escola de Chapecó desenvolve projeto de inclusão e realiza atividades com alunos e professores
Na última semana a Escola de Educação Básica Druziana Sartori, de Chapecó, realizou um torneio de voleibol sentado – modalidade que faz parte dos Jogos Paraolímpicos desde 1976. A atividade envolveu cerca 550 alunos entre 11 e 17 anos, além da equipe escolar, com o objetivo de incentivar ações de inclusão na escola. O jogo foi praticado com algumas adaptações apenas.
Foram formadas 45 equipes separadas em duas categorias. Uma de sexto a oitavo ano e outra de primeira a terceira séries do ensino médio. Os professores também participaram dos jogos com um time. “Queremos que todos aprendam e compreendam, na prática, as dificuldades que as pessoas com deficiência enfrentam. Da mesma forma, incentivar e proporcionar a inclusão de todos”, comentou a diretora da escola, Valda Santa Catarina Geraldo.
O torneio faz parte de um projeto interno da escola intitulado ‘Ser diferente é normal’, no qual outras ações de incentivo a inclusão também são postas em prática. Outras deficiências também foram simuladas durante alguns dias de aula. Fitas e discos de algodão auxiliaram na simulação da deficiência visual (para cada ‘deficiente’ visual havia um colega como guia).
Na deficiência física foram usadas faixas e talas de madeira pra imobilizar pernas e braços. Já na deficiência auditiva a ferramenta utilizada foi a fita crepe, dessa forma o único meio de comunicação eram os sinais. Os alunos escolhidos ficaram um período completo de aula vivenciando essas dificuldades e tinham o compromisso de fazer, normalmente, as atividades propostas pelos professores.
“As vivências foram realizadas nas turmas que possuem segundo professor, para que os mesmos auxiliassem nas atividades propostas. Outra intensão da escola é que, alunos e professores, deixem de lado o preconceito contra as diferenças”, explicou a diretora. O projeto foi iniciado ainda no ano de 2013.
Voleibol Sentado
A modalidade, oficialmente, é praticada por amputados, principalmente dos membros inferiores; lesionados na coluna vertebral; atletas com paralisia cerebral e pessoas com outros tipos de deficiência locomotoras. Durante as ações, os jogadores devem manter o contato com o chão. Quando há movimentação esse contato pode ser perdido. O jogo segue praticamente as mesmas regras do Voleibol.
{article Douglas Dorneles – SDR Chapecó}{text}{/article}