Foi inaugurado na manhã dessa sexta-feira, 29, em Porto União, o Complexo Turístico do Morro da Cruz, que compreende o Monge João Maria e também a Via Sacra.

Considerado como a maior obra cultural e turística do município, o Mirante entra no roteiro turístico e religioso da região. A obra tem investimento no valor total de R$ 227,7 mil, com recursos do Governo do Estado. A obra foi executada pela empresa Luccatecc, de Canoinhas, e idealizada pelo arquiteto Fernando Antonio Kurten Jung, que foi o responsável pela obra turística, que compreende passarelas, passeio e iluminação paisagística do local, com uma visão de 270 ° para os visitantes. O mirante, que fica na Rua Teodoro Kroetz, no centro da cidade, estará aberto diariamente das 08h ás 18h para visitação de toda comunidade, o que fortalecerá o turismo religioso da cidade.

O secretário executivo regional da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Canoinhas, Ricardo Pereira Martin, que no ato representou o governador Raimundo Colombo, frisou a importância da inauguração turística e religiosa. “Temos um turismo cada vez mais forte em Santa Catarina, e nossa região está se fortalecendo junto com o que tem de melhor, oferecendo a sociedade mais opções de lazer e de preservação de nossa história. O Governo do Estado sente orgulho de fazer parte desse momento histórico, e a administração e comunidade de Porto União estão mais uma vez de parabéns por essa grandiosa conquista”.

Estiveram presentes também na inauguração, o prefeito em exercício do município, Aloísio Salvatti; prefeito licenciado Anízio de Souza; presidente da Câmara de Vereadores, Alceu Jung; diretor financeiro da ADR Canoinhas, Ruy Breyer de Carvalho; secretários municipais; autoridades civis, militares e eclesiásticas de Porto União e União da Vitória – PR.

Sobre o Morro da Cruz

Antigamente os moradores das cidades de Porto União/ SC e União da Vitória/ PR, relatam que o monge João Maria dizia que quando a cruz que ficava no pico do morro caísse, aconteceria uma forte enchente que devastaria as cidades irmãs. Isso se confirmou em 1983, quando aconteceu uma das maiores enchentes que atingiu a região. Depois disso o morro se tornou um lugar de peregrinação de fieis que acreditam no monge, muitos levam cartas, próteses e pagam promessas.

Quem sobe o morro em sentido ao mirante também pode observar 15 quadros que narram a trajetória da Paixão de Cristo. As peças são de autoria de Correia e Carlos Kussik e fazem parte da obra.

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