ADR Araranguá, Defesa Civil Regional e Passo de Torres mobilizados no combate ao mosquito Aedes aegypti
As equipes de vigilância epidemiológica e sanitária da Gerência de Saúde da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Araranguá, Defesa Civil Regional e Secretaria de Saúde do Município de Passo de Torres acompanharam na tarde desta quarta-feira, 06, no auditório da ADR, uma videoconferência promovida pela Secretaria de Estado da Saúde e Defesa Civil de SC, para a intensificação das Ações de Mobilização e Combate ao Mosquito Aedes aegypti.
Segundo a gerente de Saúde da ADR Araranguá, Patricia Gomes Jones Paladini, e o coordenador regional de Defesa Civil, Sebastião Antônio de Souza, Passo de Torres foi convocado porque ele é um dos 28 municípios do Estado considerados infestados pelo mosquito, transmissor dos vírus da dengue, febre de chikungunya e zika. “A principal meta do Plano é a eliminação, adequação e tratamento químico de potenciais criadouros em imóveis destas cidades”, disse.
O Plano Estadual de Intensificação das Ações de Mobilização e Combate ao Mosquito Aedes aegypti está alinhado ao Plano Nacional, e foi estabelecido para auxiliar as Prefeituras na organização e execução de atividades com o propósito de reduzir a infestação e a possibilidade de ocorrência de epidemias de dengue, chikungunya e zika nesses municípios.
Foi implantada uma Sala de Situação do Estado, que funciona na sede da Dive/SC, em Florianópolis, composta por representantes das Secretarias de Estado da Saúde, Defesa Civil, Planejamento, Ministério da Defesa e outros órgãos convidados. Em Passo de Torres, será implantada até o dia 8 de janeiro a sala de situação local, envolvendo representantes de Vigilâncias em Saúde, Atenção Básica; Gerências Regionais de Saúde; Defesa Civil; Corpo de Bombeiros; Polícia Militar; Secretaria de Educação, Secretaria de Obras e Infraestrutura.
Visitas aos imóveis no Estado
“Localizados nas áreas infestadas, 400 mil imóveis deverão ser inspecionados até o dia 12 de fevereiro por meio de força-tarefa com a participação de agentes de combate a endemias, agentes comunitários de saúde, forças armadas, defesa civil, bombeiros e policiais militares”, explica Suzana Zeccer, gerente de Zoonoses da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive/SC) e coordenadora da Sala de Situação. Um segundo ciclo de inspeções deverá ser realizado até 11 de março, com repetições bimestrais entre a segunda quinzena de março e junho de 2016.
Os imóveis que estiverem fechados deverão ser revisitados. “É preciso que as equipes façam o máximo esforço para visitarem todos os imóveis. Uma só casa pode estar gerando foco em toda a localidade”, alerta Suzana. O objetivo é intensificar o controle vetorial nas áreas infestadas, com visita a todos os imóveis nessas áreas, de forma a atingir Índices de Infestação Predial abaixo de 1% no Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa). Dados do LIRAa realizado em novembro mostram índices de infestação pelo Aedes aegypti de até 6,3%.
As visitas aos imóveis serão realizadas em etapas, inicialmente pelos agentes comunitários de saúde, que serão capacitados para prestarem orientações de prevenção aos moradores e para o recolhimento de pequenos recipientes inservíveis, que podem servir de criadouros ao mosquito, como garrafas, lixo, pratinhos de plantas, pneus velhos, entre outros. Recipientes de difícil acesso, como calhas, lajes e caixas d´água serão identificados para uma vistoria posterior a ser realizada em parceria com o Corpo de Bombeiros. Equipes de agentes comunitários de endemias farão o tratamento químico desses potenciais recipientes não-elimináveis, como caixas d´água sem cobertura e lajes que não podem receber drenagem.
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Leneza Della Krás
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