Assinada ordem de pagamento para última etapa da restauração da Igreja Matriz de São José
No fim da tarde desta quinta-feira, 6, o secretário de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Renato Hinnig, assinou ordem de pagamento para terceira e última etapa de revitalização e restauração da Igreja Matriz de São José, que deve estar concluída em dezembro. O convênio havia sido assinado durante as comemorações dos 263 anos do município pelo governador Raimundo Colombo, no dia 19 de março. “O centro histórico de São José é muito valorizado. Recuperar essas obras é entregar o convívio para toda a população e resgatar a história da cidade”, disse.
Serão investidos na igreja um total de R$ 3,9 milhões na drenagem interna e externa, na recuperação da fachada, torre, sinos, sete altares, imagens, salão Boa Ventura e adequação do piso externo. No local, já foram efetuados os trabalhos de restauração e pintura dos forros, alvenarias internas e esquadrias, entre outros. “Esta é uma obra de referência da história de São José e de valorização das origens e da fé cristã. Estamos ansiosos pela conclusão da reforma. Realizamos os encontros litúrgicos no salão paroquial, mas aqui, a igreja, é o nosso ponto de encontro e de reflexão. Essa é uma grande obra, assim como o teatro”, disse o secretário.
Igreja Matriz de São José
A igreja foi construída por volta de 1765 em homenagem a São José. Fica localizada na praça Hercílio Luz, no Centro Histórico de São José. Trata-se de um dos testemunhos histórico-culturais mais antigos do município, integrante da formação do núcleo central do município, uma vez que cada novo lugarejo marca o local de implantação de sua igreja antes de qualquer edifício. Era também por meio da construção da igreja que a sociedade da época demonstrava sua fé e poder. A vida social da região também estava relacionada à igreja, com as missas, festas dos padroeiros, casamentos,
O monumento sofreu algumas intervenções durante sua existência, com alterações que lhe conferiram as características atuais. A revitalização e restauração foi necessária pois o seu estado de conservação estava precário, principalmente pela falta de manutenção da cobertura, o que provocava a infiltração das águas pluviais no interior do monumento. A umidade ascendente e a ventilação deficiente também favoreceram a formação de um microclima que, por sua vez, contribuiu para a gradativa degradação. Este processo colocava em risco não só o templo, como também o acervo existente.
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