Santa Catarina foi um dos primeiros estados a implantar a Delegacia Eletrônica e, atualmente, com 13 anos de funcionamento. Ela registrou  mais de 36 mil boletins de ocorrência (BO) em 2010; 57 mil em 2011; 76 mil em 2012; 101 mil em 2013; 124 mil em 2014 e 133 mil em 2015 – um aumento percentual entre os anos de 2010 até 2015 de 264%.

Este aumento vai ao encontro da proposta desta gestão da Polícia Civil, de investimentos em tecnologia, que vem modernizar para extrair uma melhor capacidade laboral dos policiais. Os boletins eletrônicos têm a mesma validade/credibilidade que os boletins feitos da delegacia.

No ano de 2015, as maiores demandas registradas foram perda de documentos (60%), denúncia anônima (17%), acidente de trânsito sem vítimas (11%) e furto de celular (5%).

“O objetivo é fornecer comodidade ao cidadão no registro de alguns tipos de ocorrência por meio de um computador conectado à internet, sem necessidade de um deslocamento até a delegacia”, salientou o delegado de Polícia Civil, Célio Nogueira Pinheiro, coordenador da Delegacia Eletrônica.

O delegado geral da Polícia Civil, Artur Nitz, complementou que além do ganho de tempo e comodidade para a vítima, a Polícia Civil também tem seus policiais liberados para a investigação neste tempo que estariam registrando o BO.

Já está em estudo, junto ao Ciasc, a possibilidade de aumentar o número de modalidades de registros pela Delegacia Eletrônica.

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Isabel Muniz Corradini
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