Santa Catarina registra queda no número de latrocínios
O número de latrocínios (roubo seguido de morte) caiu 30% em Santa Catarina no primeiro semestre de 2013 em relação ao mesmo período de 2012. Foram 26 casos este ano contra 37 no mesmo período de 2012.
Apesar deste tipo de crime ser mais difícil de a polícia solucionar porque, geralmente, vítima e agressor não têm nenhum tipo de relação e não são ações premeditadas, o índice de resolução alcançou taxas significativas no Estado – 61,54%. Dos 26 latrocínios, 16 estão esclarecidos com a prisão dos autores.
Já o número de homicídios dolosos – com intenção de matar – cresceu 2,17%, passando de 368 casos para 376. A maioria dos casos são crimes passionais ou ocorrências entre familiares. Entre os homicídios dolosos, há também muitos casos de pessoas envolvidas com a criminalidade – 77,81% dos autores já tinham passagem policial.
Os dados constam do boletim diário de homicídios, organizado pelo Núcleo de Geoprocessamento e Estatística, da Diretoria de Informação e Inteligência (DINI), da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). A taxa de homicídios ficou em 6,02 mortes por grupo de 100 mil habitantes. A Organização das Nações Unidas (ONU) considera como aceitável, no máximo, 10 homicídios/100 mil habitantes. Clique aqui para ver o relatório de homicídios.
Houve registro de assassinatos em 108 dos 295 municípios de Santa Catarina. Outras 187 cidades não registraram homicídios dolosos e em 59 delas ocorreu apenas um assassinato. Entre as cidades que registraram redução, no comparativo entre 2012 e 2013, estão Florianópolis, Criciúma, Palhoça, Itapema, Jaraguá do Sul, Tubarão, Joinville, Camboriú, Gaspar e Içara.
Na análise regional, o Vale do Itajaí e o Norte do Estado tiveram os maiores índices de homicídio doloso. Foram 105 assassinatos na região do Vale e 80 no Norte. A região da Grande Florianópolis contabiliza 59 casos; 52 no Sul e 57 no Oeste. Dos 376 assassinatos, 85,82% das vítimas são homens e 14,18% mulheres.
A avaliação do secretário de Segurança Pública, César Augusto Grubba, é de que ainda há muito trabalho pela frente, mas que o alto índice de resolução dos casos é a prova de que Santa Catarina está no caminho certo para combater a criminalidade. “As forças de segurança trabalham no seu limite, e mesmo diante de algumas diversidades, obtém resultados positivos”.
Até abril deste ano, mais de 13 mil pessoas foram presas pela Polícia Militar em todo o Estado e conduzidas às delegacias de polícia. Deste total mais de 7 mil foram autuadas em flagrante pela Polícia Civil.
Antecedentes policiais
Já o percentual de vítima e autor de crimes violentos com antecedentes policiais é alto. No caso de vítima, este número chega a 64,10% com registros anteriores na polícia. Já com relação aos autores de homicídio, 77,81% possuem antecedentes criminais. A maior parte dos assassinatos ocorre no período compreendido entre 18h e meia-noite.
Informações adicionais
João Carlos Mendonça Santos
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