A Rede Cegonha em Santa Catarina será alvo de debate nesta quinta-feira, 20, em Florianópolis. Técnicos do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde e profissionais dos hospitais que são referência para a Rede Cegonha no Planalto Norte, Nordeste e Grande Florianópolis se reunirão durante todo o dia para receber orientações sobre o monitoramento do programa nessas regiões.

O secretário-adjunto de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, participará da abertura da reunião, às 9h, no auditório do Tribunal Regional do Trabalho, no Centro de Florianópolis. Mais de cem profissionais vão participar do evento. “100% dos municípios catarinenses aderiram à Rede Cegonha”, destaca Casagrande, ao explicar que, atualmente, R$ 28,3 milhões são repassados, anualmente, a hospitais onde a Rede Cegonha foi implantada.

A Rede Cegonha é um programa do Ministério da Saúde cujo objetivo é melhorar e ampliar o atendimento às gestantes e aos bebês, reduzindo, assim, a mortalidade materna e infantil, além de humanizar os partos.

“Quando implantarmos novos leitos e serviços, vamos contar com recursos da ordem de R$ 106 milhões por ano no Estado”, explica o superintendente de Planejamento e Gestão, Clécio Espezim. Dentre os novos serviços, há o de habilitação de hospitais para gestação e alto risco. Hoje, existem sete hospitais habilitados em SC. Os novos planos da Rede Cegonha ampliam para 20 o número de hospitais habilitados.

As regiões Planalto Norte, Nordeste e Grande Florianópolis tiveram plano da Rede Cegonha aprovado em dezembro de 2012. Os hospitais de referência dessas regiões passarão por monitoramento do Ministério da Saúde a partir de março, para verificar as ações implantadas. Na reunião desta quinta-feira, profissionais do Ministério da Saúde darão orientações sobre o monitoramento.

Dentre os desafios para SC, está aumentar o número de leitos de UTI neonatal e gestação de alto risco, além de qualificar o pré-natal e o atendimento à mulher e à criança, através da Atenção Básica. Entre as ações já implantadas com êxito, no Estado, está a regulação de leitos, a garantia de acompanhante no parto e participação do grupo condutor da Rede Cegonha nas ações dos hospitais envolvidos.

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Ana Paula Bandeira
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