Agência de Notícias SECOM

  1. Início
  2. /
  3. Saúde
  4. /
  5. Rede Cegonha é implantada...

Rede Cegonha é implantada em 24 hospitais de Santa Catarina

Diretores de 24 hospitais das redes pública, privada e filantrópica assinam nesta terça-feira, 22, às 14h, no auditório da Celesc, no Itacorubi, em Florianópolis, o termo de compromisso para a implantação da Rede Cegonha no atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS) de suas unidades. Os recursos para custeio ultrapassam os R$ 28 milhões e contemplam 18 municípios de todas as regiões do Estado. O pagamento é anual e será dividido em 12 parcelas, variando conforme a capacidade de cada hospital. O governador Raimundo Colombo estará presente.

Em agosto, Santa Catarina passou a contar com 16 Planos de Ação da Rede Cegonha aprovados pelo Ministério da Saúde (MS). Estes planos contemplam cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS) que assegura às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo, atenção humanizada à gravidez, parto e puerpério, garantindo também às crianças o direito ao nascimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis.

Hospitais das regiões da Grande Florianópolis, Planalto Norte e Nordeste já integravam a Rede Cegonha desde dezembro de 2012 e foram os primeiros a receber os recursos para custeio que somam mais de R$ 12,2 milhões.

O plano total prevê 20 referências para gestação de alto risco, com leitos de UTI Neonatal para atender as 16 regiões de saúde do Estado. “Quando o plano estiver totalmente implantado, todas as regiões terão referências para alto risco da gestante e do recém-nascido”, destaca o secretário-adjunto de Estado da Saúde, Acélio Casagrande.

Conforme explica Carmen Delziovo, coordenadora do Grupo Condutor da Rede Cegonha, os Planos de Ação da Rede Cegonha contemplam a ampliação de 13 referências regionalizadas para gestantes de alto risco, que chegarão a 20, se somadas com as já existentes. E prevêem ainda mais 25 leitos de UTI Neonatal, 81 leitos de cuidados intermediários neonatais, 68 leitos de cuidados neonatais na modalidade Canguru, 20 Casas de Gestante Bebê e Puérpera e 20 Centros de Parto Normal.

Carmen Delziovo diz ainda que hoje existem 24 hospitais recebendo repasses de custeio e outras quatro instituições têm possibilidade de captar recursos para implantação de Centros de Parto Normal. “Todos têm aprovação para ampliação dos serviços de atenção à gestante e ao recém-nascido, garantindo acesso com qualidade de acordo com a necessidade da população de cada região de saúde”, complementa a coordenadora Estadual da Rede Cegonha.

O superintendente de Planejamento e Gestão, Clécio Espezim, observa que embora o termo de compromisso seja assinado neste dia 22, os hospitais que foram aprovados no mês de agosto deste ano também já receberam os recursos para custeio.

O primeiro repasse para estas unidades hospitalares ocorreu dia 8 de outubro. De acordo com Espezim, o custeio anual de serviços hospitalares já existentes e que está sendo repassado é de R$ 28.266.986,64. “Depois da implantação de novos serviços o custeio aprovado a ser recebido pelos hospitais será de R$ 76.551.400,92”, esclarece Espezim.

Desafio é ampliar atenção ao pré-natal e parto

A secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt, destaca as conquistas da saúde pública catarinense nos últimos tempos, como a queda da taxa de mortalidade infantil e a alta expectativa de vida. Mas, ao mesmo tempo, faz uma observação: “Temos muito a comemorar com essas duas conquistas, mas ainda temos o grande desafio de ampliar a qualidade da atenção ao pré-natal e ao parto”.

Gerente de Atenção Básica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Lisete Contin observa que muitas ações de qualidade estão sendo executadas no Estado. Mas lembra também que alguns indicadores revelam a necessidade de um esforço conjunto na área da saúde para reverter a alta taxa de cesarianas, hoje em torno de 60,3% dos partos realizados em Santa Catarina.

“Precisamos ampliar a oferta de leitos e serviços de alta complexidade para atender a gestante de alto risco e o recém-nascido grave. Por isso, a importância da implantação da Rede Cegonha em nosso Estado”, sustenta Lisete Contin.

Hospitais contemplados

Hospital Nossa Senhora da Conceição – Tubarão

Hospital Regional São Paulo – Xanxerê

Hospital Regional Terezinha Gaio Basso – São Miguel do Oeste

Hospital Marieta Konder Bornhausen – Itajaí

Associação Hospitalar Lenoir Vargas – Chapecó

Hospital Azambuja – Brusque

Hospital Santo Antônio – Blumenau

Hospital Geral e Maternidade Tereza Ramos – Lages

Hospital Regional de Araranguá – Araranguá

Hospital Hélio dos Anjos Ortiz – Curitibanos

Hospital São Francisco – Concórdia

Hospital Regional Alto Vale – Rio do Sul

Hospital São José – Criciúma

Hospital Materno Infantil Santa Catarina – Criciúma

Maternidade Carmela Dutra – Florianópolis

Hospital Universitário – Florianópolis

Hospital Governador Celso Ramos – Florianópolis

Hospital Regional Homero de Miranda Gomes – São José

Maternidade Darcy Vargas – Joinville

Hospital Regional Hans Dieter Schmidt – Joinville

Maternidade Jaraguá – Jaraguá do Sul

Hospital São José – Jaraguá do Sul

Maternidade Dona Catarina Kuss – Mafra

Hospital São Vicente de Paulo – Mafra

Informações adicionais para a imprensa
Ana Paula Bandeira
Assessoria de Imprensa SES
Secretaria de Estado da Saúde – SES
E-mail: anap@saude.sc.gov.br
Fone: (48) 3221-2071/9113-6065
Site: www.saude.sc.gov.br