O governador em exercício Eduardo Pinho Moreira autorizou na tarde desta sexta-feira (06), em Caçador, convênio de R$ 1,6 milhão para a compra de equipamentos e reestruturação das instalações do hospital filantrópico Maicé. Na presença do prefeito de Caçador, Gilberto Comazzetto, e acompanhado do secretário da Infraestrutura, Valdir Cobalchini, do secretário adjunto da Casa Civil, Luciano Veloso, e do secretário regional de Caçador em exercício, Francisco Stefanes, Eduardo Moreira autorizou também a liberação de outros dois convênios, no valor de R$ 250 mil, à mesma instituição, além de convênio de R$ 45 mil firmado com a prefeitura de Macieira.

Os recursos destinados à reestruturação das instalações do Maicé incluem a compra de novos equipamentos que permitirá um incremento de 10 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Da mesma forma se dará a aquisição de equipamentos para o centro cirúrgico, que passará por reformas e em breve atenderá demandas por cirurgias de alta complexidade em ortopedia. “O Governo do Estado cumpre seu papel trazendo estes recursos ao Maicé, e com o credenciamento para atender demandas de alta complexidade em ortopedia, a região dá um importante passo na solução dos problemas de Saúde da população”.

Foto: Jeferson Baldo/Assessoria vice-governador

Sobre os outros dois convênios assinados pelo governador em exercício com o Hospital Maicé, um refere-se a R$ 145 mil que serão aplicados na compra de equipamentos para esterilização de materiais cirúrgicos, enquanto o outro convênio, no valor de R$ 100 mil, prevê a aquisição de equipamentos e materiais permanentes para o hospital. Na ocasião, Eduardo Pinho Moreira também autorizou um convênio de R$ 45 mil com o município de Macieira, destinado à compra de equipamentos de fisioterapia para as unidades de atenção básica do município.

Presente na solenidade, o senador Casildo Maldaner comentou sobre a movimentação no Congresso em torno das demandas da Saúde e fez críticas à postura do Governo Federal pelos ínfimos 4% que o orçamento da União destina à pasta, contra os 12% dos Estados e 15% dos municípios, isso considerando que o governo federal detém dois terços de toda a arrecadação nacional. O governador em exercício aproveitou o momento para pedir ao senador que leve ao Congresso o descontentamento dos catarinenses pela postura em relação à Emenda 29. “Poderíamos ter garantido pelo menos 10% do orçamento para a Saúde com a Emenda 29, mas a presidente Dilma vetou e o Congresso infelizmente não derrubou o veto”, concluiu Moreira. 

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