Com penitenciária de São Cristóvão do Sul, SC reforça serviço de ressocialização
O sistema prisional de Santa Catarina passou a contar, em 2015, com um reforço de 599 vagas com a inauguração, em outubro, da Penitenciária Industrial de São Cristóvão do Sul, no Planalto catarinense. A estrutura conta com 8,6 mil metros quadrados de área construída e investimentos do Governo do Estado de R$ 31 milhões.
Desde 2011, o Governo do Estado abriu 4,2 mil vagas no sistema prisional e, com as novas vagas da penitenciária de São Cristóvão do Sul, será possível, na região do Planalto, zerar a demanda de presos condenados que ainda permaneciam em presídios.
Considerada uma referência nacional por ter praticamente todos os apenados estudando ou trabalhando, a unidade inaugurada em outubro também vai oferecer atividades laborais para que os detentos tenham uma ocupação enquanto cumprem a pena.
“Com muito esforço e dedicação, alcançamos o melhor desempenho do Brasil no trato dos apenados, o que faz Santa Catarina ocupar a maior média do país no número de reeducandos que exercem atividades laborais. Em 2011, havia pouco mais de mil presos trabalhando, cerca de 8%. Hoje, são mais de 9,3 mil, ou seja, 57%, dos apenados possuem trabalho remunerado”, destacou a secretária Ada Faraco De Luca.
Atualmente, os 880 detentos exercem atividades nos cuidados com a horta, fabricação de móveis, brinquedos, lajotas, tubos, estofados, cadeiras e blocos de concreto. As empresas constróem as unidades de produção e utilizam a mão de obra dos presos.
O dono de uma das maiores redes de móveis do Estado está ampliando os barracões que funcionam dentro da penitenciária, em São Cristóvão do Sul. Hoje, a empresa conta com os serviços de 141 detentos dos regimes fechado e semiaberto. Eles atuam na produção de estruturas de madeira que são usadas na fabricação de cama box e na confecção de estofados.
Diariamente, os presos chegam a produzir 240 caixas de madeira. Todos os dias, saem da penitenciária, quatro caminhões carregados de estofados. A parceria com a penitenciária começou em 2011 e, quando o novo barracão estiver pronto, será possível absorver praticamente 100% da mão de obra do regime fechado.
Com o trabalho, ainda quando preso, o detento pode ajudar a melhorar a condição econômica da família e encontrar inspiração pra se tornar uma pessoa melhor. É bom para todo mundo”, afirma o secretário adjunto de Estado da Justiça e Cidadania, Leandro Antônio Soares Lima, ao reforçar que a nova estrutura é uma referência em arquitetura, tratamento penal e ressocialização.
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Denise Lacerda
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