Equipes da Celesc, acompanhadas da Polícia Militar e Ambiental, estiveram nesta quarta-feira, 9, pela manhã, na Praia do Sonho, em área localizada dentro do Parque da Serra do Tabuleiro, considerada área de preservação permanente, para uma operação de combate a fraudes.

Foram desligadas redes clandestinas de energia elétrica em três ruas próximas à Avenida das Caravelas. Elas abasteciam 30 residências que estavam ligadas diretamente na rede de distribuição da Celesc.

Segundo o chefe da Agência Regional Florianópolis, Reinaldo Fernandes, um medidor retirado abastecia, além de uma casa, várias outras da mesma rua, por meio de “rabichos”: “O dono do imóvel apresentou uma fatura de mais de 700 reais, entretanto, pelas dimensões e pela simplicidade da casa, não havia qualquer fundamento para consumir tantos kW/h”, conta Fernandes.

O morador, no caso, alegou que pagava esse valor de energia elétrica porque distribuía aos demais moradores e deles cobrava uma cota.

Da área foram retirados postes, fiação elétrica e um medidor irregular que será periciado para buscar sua localização real, já que não poderia estar na residência onde foi encontrado: “Como se trata de área de preservação permanente, fica a suspeita de que esse medidor está cadastrado ‘regularmente’ em outro endereço”, explica Reinaldo que adianta que todo material retirado será mantido sob a guarda da Celesc como fiel depositária: “Os postes estão armazenados na Subestação Pinheira e os fios foram guardados no Almoxarifado da Agência”.

A Celesc contou com a parceria do Ministério Público da Comarca de Palhoça, que autorizou a ação por meio do expediente no. 225/2014, de 1o. de julho e se colocou ainda à disposição da Celesc o apoio da Polícia Militar, Civil e Ambiental.

Em Palhoça, qualquer pedido de ligação de energia elétrica deve ser acompanhado da apresentação de documentos que comprovem a posse ou a propriedade do imóvel e demais documentos, entre eles, a autorização para ocupação do solo e ligação de água e energia elétrica fornecida pela Fundação Ambiental do Município (FCAM). “Sem esse documento, a Celesc não executa a ligação nova”, conclui o chefe da Agência.

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Vânia Mattozo
Assessoria de Comunicação Celesc
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