Com base em um questionário aplicado, três acadêmicos do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), concluíram que alunos do sexto ao nono anos da Grande Florianópolis, em geral, não apresentam conhecimentos adequados sobre afogamento.

Os estudantes Thuany Karoline Platt, Rodrigo Mendonça da Silveira e Matheus Guthiá Moraes, da Licenciatura em Educação Física, utilizaram as respostas do questionário para, sob orientação da professora Suzana Pereira, elaborar seus trabalhos de conclusão de curso.

Foram analisadas 1.463 respostas, que apresentaram informações relevantes como as de que os jovens superestimam suas habilidades de natação e de que faltam sinalização e informação dos números de emergência nas praias. A maioria também relatou já ter presenciado afogamento ou conhecer alguma vítima.

O questionário foi aplicado para 454 alunos de três escolas estaduais do Centro de Florianópolis, 677 de quatro escolas municipais e estaduais de Palhoça e 332 de escolas particulares do Centro de Palhoça, respectivamente por Thuany, Silveira e Moraes.

Soluções

De acordo com o trabalho de Thuany, 80% dos entrevistados nunca receberam orientação sobre afogamento na escola, o que fez a acadêmica supor que todo o conhecimento sobre o assunto vinha exclusivamente do senso comum e da vivência de cada aluno.

Entre as soluções dos acadêmicos, destaca-se a prevenção do afogamento como conteúdo obrigatório do ensino básico, ministrado preferencialmente por profissionais de Educação Física.

Moraes sugere, por exemplo, que o salvamento aquático seja abordado por meio de brincadeiras lúdicas. Já Silveira explica que o objetivo de falar sobre o assunto nas escolas é educar a sociedade “desde a sua base para diminuir os números de mortes por afogamento”.

Assessoria de Comunicação da Udesc Cefid*
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* Com informações da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa)