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Maio Amarelo: Corpo de Bombeiros Militar integra campanha de conscientização sobre os acidentes de trânsito

Fotos: Divulgação / CBMSC

Maio é o mês dedicado à conscientização da sociedade para a prevenção de acidentes de trânsito. O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), referência no atendimento a vítimas de sinistros viários, participou, juntamente com outras forças de segurança catarinenses, de um grande evento da Campanha Maio Amarelo, promovido pelo Detran de Santa Catarina.

Realizado nos dias 5 e 6 de maio, no Centro Arena Multiuso de São José, o evento reuniu civis e militares do CBMSC, da Polícia Militar de Santa Catarina, Polícia Rodoviária Federal, Guarda Municipal e demais agentes de instituições públicas e privadas.

Com foco na conscientização no trânsito, a programação contou com palestras, exposições e demonstrações práticas para os públicos infantil, juvenil e adulto. Na segunda-feira, 5, o CBMSC realizou uma simulação de atendimento a vítimas em sinistro de trânsito. A atividade, aberta ao público, demonstrou as principais técnicas e ferramentas utilizadas nesse tipo de ocorrência, evidenciando a complexidade e o cuidado exigidos no trabalho dos socorristas, especialmente em casos de vítimas encarceradas nas ferragens.

Já na terça-feira, 6, o capitão Bruno Lazarin Koch, assessor da World Rescue Organisation e Instrutor Internacional de Resgate Veicular, palestrou sobre “O papel do CBMSC no Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito”. Durante a apresentação, o capitão Lazarin abordou a atuação do CBMSC no resgate veicular, com foco em prestar o melhor atendimento possível às vítimas e demais envolvidos.

“Não há mérito em combater um incêndio que poderia ter sido evitado, assim como não há mérito em atender acidentes que poderiam ter sido prevenidos. Hoje, o CBMSC atua não apenas no atendimento, mas também em estudos e ações preventivas para mitigar esses acidentes”, destacou.

Um dos exemplos citados foi o Programa Bombeiro Mirim, por meio do qual as crianças aprendem medidas de prevenção e passam a observar se seus responsáveis estão adotando comportamentos seguros no trânsito, tornando-se agentes multiplicadores da cultura preventiva.

Na ocasião, o capitão agradeceu ao Detran pelo apoio na doação de veículos sucateados para os treinamentos da corporação — uma parceria que substitui a antiga prática de aquisição dos automóveis para esse fim. Ele também ressaltou o papel estratégico do CBMSC na formação baseada em dados: em estudos integrados com o Detran, é possível identificar causas predominantes de óbito, como hemorragias, permitindo o aprimoramento contínuo dos protocolos operacionais.

“É preciso entender como cada um de nós pode fazer a diferença. Não apenas enquanto militares fardados, mas como cidadãos no trânsito. Essa cultura de prevenção precisa estar cada vez mais presente em nossas vidas. Precisamos ser os melhores nos piores momentos das pessoas. É um trabalho abnegado, para que outros possam viver”, concluiu o capitão.

O CBMSC participa ativamente da campanha Maio Amarelo, promovendo ações de conscientização sobre segurança viária. Além da resposta emergencial rápida e eficiente às vítimas, a corporação também assume um papel essencial na prevenção de acidentes e na construção de um trânsito mais seguro.

Superação

Foi também durante a abertura do evento que um momento emocionou os participantes: o depoimento de Hilário e Solange sobre o sinistro de trânsito sofrido por sua filha, Letícia Pauli, em 2004. Na época, a jovem, com 14 anos, foi lançada para fora do carro após uma colisão com uma árvore — eles estavam retornando de uma festa.

Letícia sofreu traumatismo craniano, permaneceu 25 dias na UTI, 39 dias no hospital e 6 meses em estado vegetativo. Hoje, 20 anos depois, apesar das diversas sequelas, ela participa de eventos e compartilha sua história como uma forma de conscientização para os jovens.

Mas, nesse dia, ela pôde realizar um sonho: tirar uma foto com os bombeiros e vestir o EPI. Segundo Solange, a filha tem um carinho imenso pela corporação, já que foram eles os primeiros a chegar à cena e a encaminhá-la ao hospital. A rapidez e a técnica com que o atendimento foi realizado foram fundamentais para que ela estivesse aqui neste momento. “Nós somos muito gratos”, relatou.

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CBMSC | Imprensa

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