O Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), promove nesta quarta-feira, 27, às 19h, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó, a 24ª edição do projeto de extensão ConectaZoo, que debaterá as novas tecnologias voltadas ao bem-estar de matrizes suínas.

A edição é organizada pelo Grupo de Ambiência e Bem-Estar Animal (Gaba), pelo Grupo de Melhoramento Genético (GMG) e pelo Programa de Educação Tutorial (PET), todos da Udesc Oeste. As inscrições podem ser feitas na internet.

O ConectaZoo terá duas palestras. Na primeira, o suinocultor Rubens Valentini, ex-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e assessor do ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli, falará sobre sustentabilidade e mudanças tecnológicas.

A segunda apresentação será com Michel Nestor Lermen, técnico em Agropecuária, administrador e funcionário da BRF nas áreas de extensão e expansão rural. Ele falará sobre a implantação do projeto de sistema eletrônico de alimentação individual na criação de matrizes suínas.

Artigo sobre o tema

A acadêmica de Zootecnia Karine Cristine Cubas e os docentes Diego Córdova Cucco e Maria Luisa Appendino Nunes, em artigo publicado na edição nº 171, do suplemento Sul Brasil Rural, que é encartado no jornal Sul Brasil, de Chapecó, abordaram as tecnologias usadas para o bem-estar de matrizes suínas.  

Segundo a publicação, a União Europeia baniu o alojamento de porcas em gaiolas ao longo da gestação e determinou que elas devem ser mantidas em grupos no período de quatro semanas após a inseminação até uma semana antes de parir.

De acordo com o artigo, a cadeia produtiva da suinocultura começou há pouco tempo a reconhecer essa recomendação, segundo a qual o alojamento de porcas em gestação em grupos melhora o bem-estar, pois permite melhor espaço para movimentação das fêmeas e interação social.

“Esforços têm sido usados para minimizar os problemas de alojamento em grupo como o sistema eletrônico de alimentação individual (ESF) na década de 80, relativamente novo e ainda em difusão no Brasil”, afirmam os autores do artigo.

O trabalho observa que o uso do ESF apresenta diversas vantagens, como o aumento do nível tecnológico da alimentação individual e a possibilidade de controlar a taxa de ingestão das porcas. Há, porém, entraves, já que a alimentação se torna sequencial, o que provoca competição entre as fêmeas influenciada pela hierarquia do grupo.

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Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
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