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Udesc Oeste elabora pesquisa sobre esterilização de materiais em serviços de saúde de Chapecó

Um grupo do Centro de Educação Superior do Oeste da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) pesquisou o processo de esterilização de materiais em serviços de saúde de Chapecó e concluiu que a atividade necessita de mais atenção dos enfermeiros para reduzir o risco de contaminação por microorganismos resistentes à higienização manual adequada e que a qualidade na esterilização influencia o processo saúde-doença dos pacientes.

O trabalho foi elaborado pelas professoras Rosana Amora Ascari (coordenadora), Olvani Martins da Silva e Elina Buss e pelas egressas do curso de Enfermagem Joice Vidori, Claudete Adriana Moretti e Elenice Maria Folgiarini foi publicado no Brasilian Journal of Surgery and Clinical Research (BJSCR), editado no Paraná.

A revista publica artigos científicos apenas em mídia eletrônica e seu conselho editorial é composto por 12 professores de instituições de ensino superior do País.

Central de materiais

As autoras destacam a importância da Central de Materiais de Esterilização, local destinado a recepção, expurgo, preparo, esterilização, guarda e distribuição de materiais nos serviços de saúde.

Em função disso, mostram preocupação sobre as responsabilidades de profissionais e gestores dos serviços quanto a planejamento, controle e avaliação sobre a qualidade e a segurança da higienização de materiais pelos estabelecimentos de saúde

Para as docentes e egressas da Udesc Oeste, a esterilização adequada de materiais evita custos adicionais aos estabelecimentos e diminui os trabalhos da equipe de saúde com curativos de lesões infectadas e outras atividades relacionadas com administração de antimicrobianos e punção venosa, diminuindo a demanda assistencialista e privilegiando o enfoque preventivo.

A pesquisa detectou que o processo de esterilização na enfermagem é realizado, na maioria das vezes, por profissionais de nível médio, como auxiliares e técnicos da área. “Essa é uma fragilidade encontrada não apenas em hospitais, mas também em unidades básicas de saúde”, concluem.

Falhas

Outro estudo sobre fatores que influenciam a qualidade no processo de esterilização, também coordenado pela professora Rosana e publicado na Revista de Enfermagem, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), afirma que a qualidade nesse processo está prejudicada por falhas na escolha do invólucro para os tipos de esterilização praticados e pela ausência de monitoramento e registros em diferentes fases do processo.

“Os testes físicos, químicos e biológicos não têm sido utilizados concomitantemente”, diz a pesquisa, feita em 25 unidades básicas de saúde de Chapecó, com auxílio das professoras Olvani Martins da Silva, Letícia de Lima Andrade e Ivete Krauser e da acadêmica Aline Maria Jacoby.

As pesquisadoras advertem que a segurança e a validação do processo de esterilização nas unidades básicas de saúde estão comprometidas e necessitam de rápida intervenção, além de apontar que a adoção de estratégias como a implantação de diretrizes e educação continuada podem auxiliar na adequação desse processo.

Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
E-mail: valmor.pizzetti@udesc.br
Telefones: (48) 3321-8142/8143

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