Projeto da Udesc Lages aprovado pelo CNPq vai desenvolver técnicas de manejo pós-colheita da pera e maçã
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) aprovou projeto do curso de Agronomia do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Lages, no valor de R$ 120 mil, que visa desenvolver técnicas de manejo pós-colheita a serem utilizadas na preservação da qualidade e redução de perdas de maças e peras produzidas nas regiões de Vacaria (RS), Fraiburgo e São Joaquim, em Santa Catarina.
O projeto, coordenado pelo professor Cassandro Amarante, integra o Grupo de Pesquisa Biologia e Tecnologia Pós-Colheita da Udesc e CNPq integrado pelo professor Cristiano André Steffens, o agrônomo Luiz Carlos Argenta, da Estação Experimental de Caçador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e mais 35 alunos de pós-graduação (mestrado, doutorado) e de graduação da Udesc Lages.
De acordo com o professor Cristiano André Steffens, do curso de Agronomia, o maior gargalo atual na produção de maças e peras é o armazenamento pós-colheita. “Existem muitas perdas e o projeto vai propor técnicas para corrigir essa deficiência”, diz ele. O docente afirmou que o projeto aprovado, que tem três anos para ser aplicado, consolida uma “importante linha de trabalho científico e tecnológico” desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa e Tecnologia Pós-Colheita da Udesc/CNPq.
Perdas
Segundo o professor, as perdas na produção de maças, por exemplo, são causadas por distúrbios fisiológicos e incidência de podridão e ocorrem durante toda a cadeia produtiva que inclui a colheita, transporte, armazenamento, beneficiamento e a fase de consumo. Por isso ele considera difícil apontar um índice preciso de perdas. “As empresas assumem um percentual de 10% apenas durante o armazenamento”, afirma Cristiano Steffens.
Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
E-mail: valmor.pizzetti@udesc.br
Telefones: (48) 3321-8142/8143