O Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), realizará na quinta, 23, e na sexta-feira, 24, o 1º Encontro de Plantas Medicinais de Cunha Porã para discutir o cenário atual da utilização de plantas medicinais pela população e capacitar mulheres agricultoras de Cunha Porã e Palmitos e equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) dos municípios de Maravilha, Tigrinhos, Flor do Sertão e Iraceminha.

O encontro, que servirá também para debater a implantação de um horto medicinal em Cunha Porã, será realizado no salão nobre da prefeitura e tem o apoio da Associação Catarinense de Plantas Medicinais (ACPM), da Cooperativa Regional Auriverde e da unidade da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) em Cunha Porã.

Os palestrantes serão o presidente da ACPM, Antonio de Miranda Wosny, que já atuou no Centro de Informações Toxicológicas de Santa Catarina, e do médico César Paulo Simionato, que trabalha com fitoterapia na unidade de saúde do Bairro Rio Tavares, em Florianópolis, e no Horto de Plantas Medicinais do Hospital Universitário.
De acordo com a programação do encontro, a abertura será às 8h30, com a apresentação do projeto de extensão Promoção da Saúde Através das Plantas Medicinais em Comunidades Rurais do Oeste Catarinense. A iniciativa em Cunha Porã é uma das três ações do programa de extensão Promoção da Saúde de Comunidades Rurais.

As outras duas preveem a realização de oficinas de reflexão sobre a promoção de saúde e do cuidado de homens e mulheres da área rural e a assistência em enfermagem dos acamados ou com limitação de mobilidade por meio da realização de curativos, troca de sondas e avaliação dos cuidados recebidos.

O programa de extensão está sendo desenvolvido com recursos da Udesc, enquanto aguarda a liberação de R$ 139 mil do Ministério da Educação (MEC). O repasse dos recursos federais foi aprovado em julho de 2013.

Horto medicinal

Segundo a coordenadora da ação em Cunha Porã, professora Kiciosan Galli, a prefeietura já doou um terreno, do tamanho da metade de um campo de futebol, para a implantação do horto medicinal.

Ela diz que as mulheres agricultoras capacitadas farão o plantio de chás medicinais para distribui-las à população. “Vamos plantar, colher e armazenar o produto. Depois os profissionais de saúde prescreverão o chá”, destaca.

Entre as plantas que serão produzidas, estão malva, boldo, carqueja, hortelã, cavalinha, melissa e cidreira, que combatem resfriados, problemas gastrointestinais, alergia, gastrite e diarreias.

Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
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