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Governador visita Guaramirim para avaliar os danos causados pela enchente

O governador Raimundo Colombo esteve nesta quarta-feira, 18, em Guaramirim, no Litoral Norte catarinense, para verificar a extensão dos danos provocados pelas chuvas que assolaram o Estado nos dias 6,7 e 8 de junho. O acumulado de chuva chegou a 350 milímetros, o que levou a prefeitura a decretar de estado de calamidade pública.

“Até agora, nós liberamos recursos para atendimentos emergenciais, como compra de óleo diesel, de água e de cestas básicas e para contratar máquinas para desobstruir estradas. Na próxima quarta-feira, vamos levar para Brasília o levantamento dos prejuízos com os planos de trabalho de reabilitação. Temos uma audiência com a presidente Dilma Rousseff, quando iremos pedir um novo apoio financeiro para oferecer condições de normalidade aos 42 municípios atingidos”, disse Colombo.  

Foto: James Tavares/Secom

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Hoje, 10 dias depois do ocorrido, as águas baixaram, e a cidade de Guaramirim está voltando ao normal com a limpeza das casas e ruas. Esta etapa é chamada pela Defesa Civil de fase de reabilitação. Conforme o levantamento da Defesa Civil, no município, foram atingidas 3.668 residências, sendo 32 destruídas, 207 estabelecimentos comerciais afetados e 15 mil pessoas desalojadas. Também houve registro de 400 desabrigados que foram levados para escolas, igrejas e casas de parentes e amigos. Também houve uma morte, causada por deslizamento.  Foram interditadas 180 residências, que ainda aguardam um laudo oficial para dar o andamento que cada situação exige.

O prefeito Lauro Frohlich informou que o município está com três pontes interditadas, prejudicando a mobilidade da população. Uma creche e uma escola e um posto de saúde estão sem atendimento. A agricultura, conforme ele, teve perda considerável, máquinas e equipamentos ficaram submersos e bombas de recalque dos agricultores foram arrancadas. Também houve danos em 50 hectares de pastagens, arrozeiras e bananais e cerca de 30 animais foram perdidos. A atividade da piscicultura teve prejuízos de 30 toneladas.

“É um momento complicado para o município. As águas tomaram conta de 70% da cidade. Nosso prejuízo chega a R$ 191 milhões. Precisamos de apoio dos governos para que nossa cidade volte à normalidade”, salientou o prefeito.

O coordenador regional da Defesa Civil, Antonio Edival Pereira, informou que houve assistência humanitária, com a entrega de colchões, cobertas, cestas básicas, kits de limpeza e acompanhamento com os técnicos da Defesa Civil e engenheiros para levantamento dos danos. “Sabemos da necessidade da população nesse momento, portanto não medimos esforços para auxiliar. Continuamos desenvolvendo trabalhos na região, agora ajudando as prefeituras nos planos de trabalho”.

Também estiveram presente os secretários de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, regional de Jaraguá do Sul,  Lio Tironi, e os prefeitos de Jaraguá do Sul, Dieter Janssen, e de  Corupá, Luiz Carlos Tamanini.  

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