Corpo de Bombeiros Militar realiza simulado de deslizamento em escola de Florianópolis
Fotos: Divulgação / CBMSC
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) realizou um simulado de deslizamento com múltiplas vítimas nesta quinta-feira, 11, na Escola Básica Vitor Miguel de Souza, em Florianópolis. A ação envolveu alunos, professores e funcionários. A ação teve como objetivo preparar a comunidade escolar para situações de emergência.
O simulado faz parte da disciplina de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) do Curso de Formação de Sargentos (CFS). Organizado pelo Centro de Ensino Bombeiro Militar (CEBM), a atividade foi coordenada pelos instrutores da disciplina e executada pelos Alunos Sargentos da Turma 2024-1. Os alunos foram divididos em diversas funções, incluindo atendimento em níveis de complexidade e área de atuação, representação de vítimas e comunicação social.
As vítimas foram preparadas com maquiagem que imitava os ferimentos, aumentando o realismo da simulação. A equipe de montagem da cena transformou o ambiente, adicionando materiais que reproduziram um local de deslizamento.
Inicialmente, foi realizada a evacuação dos 120 alunos da escola com segurança, destacando a eficácia do treinamento prestado aos professores e funcionários da instituição de ensino.
Durante o simulado, os Alunos Sargentos aplicaram o método START, um sistema de triagem e tratamento rápido utilizado mundialmente em incidentes com múltiplas vítimas. Além disso, foi instalado um Sistema de Comando de Operações (SCO), ferramenta gerencial padrão do CBMSC para resposta a situações críticas e ocorrências de grande vulto.
O evento contou com a colaboração da Polícia Militar, Prefeitura de Florianópolis, Defesa Civil e Guarda Municipal, destacando a competência e dedicação dos bombeiros em operações conjuntas. Segundo o major Nolan Rafael Volkweis “esse é um treinamento da prática do que eles irão encontrar em situações reais. Esses bombeiros que hoje estão realizando o curso, se tornarão comandantes das unidades do interior e eles vão ter que coordenar ocorrências de grande repercussão. O clima ajudou, com a chuva, o barro, isso trouxe mais realidade ao simulado”, afirmou.