O Secretário de Estado da Defesa Civil de Santa Catarina, Rodrigo Moratelli, esteve em Botuverá, na quarta-feira, 14, para apresentar junto a egenheiros o projeto da barragem de médio porte que deve ser instalada no município. A estrutura será erguida na localidade de Areia de Baixo, 15 quilômetros do centro do município.

Ela será a primeira no Brasi de múltiplo uso. Vai conter cheias, gerar energia, captar água para tratamento e torná-la potável. Segundo Moratelli, o projeto está finalizado. 

Uma audiência pública será realizada para garantir a execução do licenciamento ambiental. A intenção é que a discussão com a comunidade e lideranças, ocorra ainda em fevereiro deste ano. O processo licitatório foi concluído e o edital deve ser publicado em até 30 dias após a realização da audiência. “O principal objetivo é verificar todos os pontos e todas as necessidades para que sejam superadas, para que esse empreendimento fique pronto no prazo previsto, que são 30 meses de obra”, disse.

Conforme informações do prefeito, Nene Colombi, conhecer a área onde será construída a barragem serve para verificar o local onde será instalado o canteiro de obras. “Vamos marcar a audiência pública para que a população realmente entenda o que vai acontecer com essa barragem e os moradores da região terão a oportunidade de tirar suas dúvidas. Vamos aguardar o pessoal da Fatma para definir a data dessa audiência que será na localidade de Ribeirão do Ouro, com data e horário a ser agendado” destacou Colombi.

O investimento da barragem é R$ 115 milhões. Os recursos os prevêem os estudos de viabilidade da obra e ambientais, o projeto básico, a execução e as desapropriações.

O sistema de contenção será responsável pela produção de energia que poderá atender milhares de famílias do Vale do Itajaí. A capacidade estimada com a estrutura projetada seria de 1,65 Megawatts.

A estrutura terá capacidade para armazenar 15,7 milhões de metros cúbicos de água e será erguida a 15 quilômetros do Centro do município. A expectativa é que a vazão máxima do Rio Itajaí Mirim, em Brusque, seja reduzida de 720 metros cúbicos por segundo para 57. Isso quer dizer que se em 2011, durante a enchente o rio alcançou pico de 10,03 metros, baixaria para 8,75 metros.

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