A Secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Lúcia Dellagnelo, abriu nesta sexta-feira, 14, a reunião do Conselho Superior Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina da (Fapesc), na qual foram apresentados as principais ações da insituição no período de 2011 a 2014. Entre elas o programa Tecnova, lançado pela FAPESC no ano passado. O presidente da Fapesc, Sergio Gargioni, anunciou que a segunda edição do Tecnova está nos planos para 2015.

Foto: Divulgação / Fapesc

Ele detalhou outros programas, como o Sinapse da Inovação, que está na sua quarta edição. Desde sua criação, em 2009, o Sinapse proporcionou a criação de centenas de empresas. Aproveitar ainda mais as ideias inovadoras desenvolvidas por conta do suporte financeiro do governo estadual foi uma sugestão dos conselheiros, vindos de organizações governamentais, acadêmicas e empresariais.

Entre eles está Antônio Heronaldo de Souza, reitor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), que salientou a importância do convênio firmado entre sua instituição e a Fapesc. “com os recursos disponibilizados através de termos de outorga, os pesquisadores estão conseguindo ter os resultados esperados”.

Por sua vez, Paulo Cesar da Costa, da SC Parcerias, disse estar satisfeito com os benefícios que produtores rurais estão tendo com o programa Campos das Tropas, que agrega valor à carne bovina da Serra Catarinense. Ele aplica técnicas sustentáveis que permitem a melhoria do padrão da produção e consequente aumento de renda dos pecuaristas envolvidos no programa, realizado com a Associação Rural de Lages, Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Sebrae/SC (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas e mpresas), Udesc e outros parceiros.

Lúcia Dellagnelo, que preside o Conselho, explicou outro progama, o Economia Verde Solidária, que promove a inclusão social de pequenas cooperativas e aproveita resíduos de uma cadeia produtiva em outra. Por exemplo, uma colônia de pescadores de Balneário Camboriú está enviando a pele de peixes aos artesãos capazes de transformá-la em artigos de “couro”, como bolsas, colares. Isso evita que os dejetos contaminantes sejam jogados em rios, prejudicando a oxigenação da água. Lucia também abordou os Centros de Inovação em implantação no Estado e convocou os colegas para ajudar a criar um ambiente de inovação em SC.

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