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Projeto da Udesc Oeste oferece assistência técnica para avicultores na produção de galinha caipira

O Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), desenvolve há cerca de dois meses um projeto de extensão que fornece apoio técnico a pequenos avicultores da região na produção de frango e galinha caipira. Atualmente a ação ocorre em Modelo, em parceria com a Casa Familiar Rural, da Secretaria de Agricultura do município.

Segundo o professor Marcel Manente Boiago, coordenador do projeto da Udesc Oeste, o objetivo é inserir no mercado pequenos produtores com até mil aves e que possuem instalações mínimas para a produção de frango e ovos caipira com ajuda de uma assessoria técnica.

Ele explicou que as aves são criadas num galpão, mas com acesso a um piquete de pasto. “Elas recebem ração, mas utilizam uma área onde podem ciscar na busca de insetos e vegetais”, afirma.

Além do coordenador, o projeto tem a participação dos professores Diovani Paiano e Denise Nunes Araújo, um bolsista de extensão, nove alunos do Grupo de Estudos em Avicultura da Udesc Oeste e estudantes do curso técnico em Zootecnia da Casa Familiar Rural, de Modelo.

Dependendo do resultado dessa primeira etapa, o professor da Udesc Oeste pretende expandir o projeto para outros municípios da região.

No fim do mês, os integrantes da ação da extensão se reunirão com 15 produtores interessados em investir na atividade para aumentar o número de vagas. O professor Boiago observa que a Secretaria de Agricultura de Modelo considera prudente iniciar a ação com número restrito de produtores.

Opção rentável
De acordo com o coordenador do projeto, apesar de a Região Oeste concentrar expressiva produção de carne de aves, o sistema de integração usado pelas agroindústrias está cada vez mais exigente com investimentos em infraestrutura, o que dificulta a inserção de produtores na atividade.

Boiago assegura que a produção de frango e galinha tipo caipira é uma opção rentável de custo relativamente baixo quando comparado à atividade da avicultura industrial e lembra também que há um nicho de mercado específico para esses produtos.

Produto diferenciado
O professor explica que, para ser considerada caipira, a ave deve pertencer a uma linhagem específica e não pode ser o frango branco industrial.

Ele diz ser incorreto afirmar que a galinha caipira é mais saudável. “Ela é apenas um produto diferenciado pela carne ser mais escura e firme devido à genética específica e à idade de abate avançada, em torno de 80 dias”, ressalta.

Informações adicionais
Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
E-mail: valmor.pizzetti@udesc.br
Telefones: (48) 3321-8142/8143