Programa Estadual de Erradicação da Brucelose Bovina terá foco na conscientização dos produtores
O Programa Estadual de Erradicação da Brucelose Bovina e Bubalina foi tema de reunião entre a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), a Superintendência Federal de Agricultura em Santa Catarina (Mapa) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), nesta terça-feira, 15, em Florianópolis. O motivo do encontro foi buscar estratégias para reduzir ainda mais a incidência da doença no Estado e conscientizar os produtores rurais para que sejam parceiros do Governo do Estado no combate à brucelose.
Santa Catarina é o Estado com o menor índice de brucelose no rebanho e a intenção é de que, até 2017, menos de 0,2% das propriedades rurais tenham animais doentes, condição definida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de brucelose. Em 2012, a Cidasc realizou um levantamento da ocorrência da enfermidade no Estado, que comprovou a existência da enfermidade em 0,9% das propriedades rurais. Os focos da doença encontrados foram eliminados com o abate sanitário de 298 animais e os produtores rurais foram indenizados pelo Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa).
O secretário Moacir Sopelsa ressaltou a importância de conscientizar os produtores rurais sobre os perigos da brucelose, que pode ser transmitida para as pessoas, e também sobre a possibilidade de vacinar as fêmeas bovinas e bubalinas com a vacina “Amostra RB51”. A vacinação só é permitida nas propriedades com foco de brucelose, nas propriedades vizinhas, ou que por alguma razão estão ameaçadas pela enfermidade, assim como aquelas que comercializam bovinos e bubalinos para outros estados ou países. A vacinação somente é realizada após avaliação e aprovação da Cidasc.
O Programa de Erradicação da Brucelose desenvolvido em Santa Catarina é apoiado pelo Comitê Científico Consultivo para Brucelose e Tuberculose do Mapa, assim como pela Superintendência do Ministério no estado e pela FAESC. Segundo a representante do Ministério da Agricultura, Maria Goretti de Andrade, Santa Catarina já é tida como uma área de erradicação onde todos os focos identificados são eliminados com o abate sanitário dos animais e a reposição do rebanho ocorre com animais seguramente saudáveis. “O Programa estadual é muito bem executado e o objetivo a partir de agora deve ser a intensificação das orientações aos produtores para que atuem como parceiros”, afirmou.
O grupo de trabalho definiu que a Cidasc e Ministério da Agricultura farão reuniões regionais para conscientizar os produtores e lideranças do agronegócio para a importância de comunicar a Cidasc sempre que houver suspeita de um animal doente. Os animais com resultado positivo para brucelose continuarão sendo abatidos sanitariamente e seus proprietários indenizados pelo Fundesa. Outra medida será a parceria com os organizadores de eventos agropecuários no estado para que exijam exames negativos para todos os bovinos e bubalinos que participem de feiras e exposições.
Participaram da reunião o superintendente do Mapa em Santa Catarina, Jacir Massi; o presidente da Cidasc, Enori Barbieri; os representantes da Faesc, Antonio Pagani Souza e Olices Santini; o diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Roni Barbosa; o diretor Técnico da Cidasc, Gécio Meller; além de técnicos da Cidasc e da Secretaria da Agricultura.
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