Hospital Regional de São José inova no tratamento de pacientes com hiperplasia da próstata
Os hospitais próprios do Governo de Santa Catarina tem ampliado e inovado nos procedimentos realizados, buscando dar mais conforto aos pacientes e agilizar a realização de cirurgias. Na última semana, o Hospital Regional de São José (HRSJ) realizou a primeira prostatectomia transvesical videolaparoscópica, uma cirurgia menos invasiva indicada para homens com hiperplasia prostática, que é o crescimento benigno da próstata.
A cirurgia foi indicada para um paciente com uma próstata extremamente volumosa, pesando 167 gramas, enquanto uma próstata saudável deve pesar até 20 gramas, de acordo com a idade. Devido a condição, o paciente também vinha desenvolvendo cálculos na bexiga.
O médico urologista, Roberto Kinchescki, líder da equipe cirúrgica, explicou que a escolha pela abordagem videolaparoscópica visou minimizar o trauma cirúrgico e os riscos associados a procedimentos abertos tradicionais.
“Nós precisávamos fazer a retirada desses cálculos, além de tratar o problema obstrutivo que a próstata vinha causando. Em vez de optarmos por uma cirurgia aberta, com grandes incisões, grandes afastamentos, que geram um trauma cirúrgico muito mais expressivo, com maior volume de sangramento, indicamos a cirurgia por via videolaparoscópica. É uma cirurgia que pela primeira vez foi realizada no Hospital Regional e que traz muito mais conforto ao paciente”, destaca o urologista.
Durante a cirurgia, os cálculos na bexiga foram removidos e, posteriormente, foi feita a retirada do adenoma prostático, a parte crescida da próstata. Todo o procedimento durou cerca de três horas. Por se tratar de uma intervenção menos invasiva a recuperação do procedimento também ocorre de forma mais acelerada.
“É um tratamento que ajuda muitos pacientes, tanto para a gente resolver a questão do uso crônico de sondas, quanto para podermos melhorar a qualidade de vida e diminuir as filas cirúrgicas dos pacientes da especialidade de urologia. Isso tudo com o menor sangramento, menor trauma cirúrgico possível e uma recuperação mais rápida, permitindo um retorno às atividades do dia a dia e profissionais mais precocemente”, complementa Kinchescki.
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