Programa Propriedade Sustentável – Produtor 10 atende 70 propriedades rurais catarinenses
A parceria entre Governo do Estado e setor privado vem gerando bons resultados na agricultura catarinense. O Programa Propriedade Sustentável – Produtor 10, executado pela Epagri, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Santa Catarina (Fetaesc) e Souza Cruz, atende 70 propriedades fumicultoras em Santa Catarina. Por meio do Programa, os agricultores recebem ferramentas para o planejamento de atividades, gestão financeira da propriedade e também capacitação gerencial. Uma reunião para conhecer e discutir sobre o Produtor 10 foi realizada nesta terça-feira (29) e contou com a presença do secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies.
Além de Santa Catarina, o Programa é executado também no Paraná e Rio Grande do Sul e atende 240 propriedades fumicultoras nos três estados. Os agricultores utilizam os softwares de gestão da propriedade desenvolvidos pela Epagri, Contagri e Planagri, usados para a contabilidade agrícola e o planejamento agrícola. Com base nos dados de produção gerados pelos softwares, os produtores rurais e técnicos agrícolas obtêm subsídios para tomada de decisão e direcionamento das ações dentro da propriedade.
O analista de mercado do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Cepa/Epagri), Luis Augusto Araujo, explica que, em Santa Catarina, o Programa atua em quatro polos: São Miguel do Oeste, Imbuia, Braço do Norte e Canoinhas. Para a gestão da propriedade, os agricultores e técnicos da Epagri fazem os registros de dados, a avaliação da propriedade e, por fim, a programação de ações a serem implantadas. Ao longo do ano ocorrem visitas, reuniões, capacitações e dias de campo.
O secretário Airton Spies destacou a importância das parcerias com o setor privado para desenvolver a agricultura e criar unidades difusoras de tecnologia para os produtores rurais. “Na agricultura não é proibido copiar, precisamos de casos de sucesso que possam inspirar outros produtores a também investirem em conhecimento e tecnologia”, afirmou. Spies lembrou ainda a importância da diversificação de culturas como vantagem competitiva na agricultura. “O setor tem a capacidade de se reinventar com sucesso e existe espaço para que o meio rural evolua com atividades de maior densidade econômica e maior organização da cadeia produtiva. O modelo de agricultura familiar não irá se esgotar”, ressaltou.
Durante o encontro, foram apresentado dois estudos tendo por base as propriedades acompanhadas pelo programa propriedade sustentável. Com o trabalho “Otimização econômica e avaliação de sistemas de produção de tabaco em Santa Catarina”, foi possível conhecer um modelo matemático para otimização e avaliação de sistemas de produção familiares de tabaco em Santa Catarina. Outro trabalho apresentado, “Reconversão de propriedades rurais fumicultoras: a diversificação é uma alternativa?”, analisa parâmetros de eficiência econômica de propriedades rurais fumicultoras, relacionando-os com diferentes níveis de diversificação.
A Secretaria da Agricultura e da Pesca é parceira da Souza Cruz também no Programa Milho & Feijão Após a Colheita do Tabaco, que incentiva o plantio de grãos após a colheita do tabaco como forma de diversificar a propriedade, aumentar a renda do produtor e contribuir para a preservação do meio ambiente e qualidade de vida.
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