A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca lamenta o falecimento do vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza. Vítima de câncer e de complicações cardiorrespiratórias, Nelton morreu neste domingo (27), às 11 horas, no Hospital de Caridade, em Florianópolis.

Para o secretário da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, a perda de Nelton é irreparável para o setor agrícola catarinense. “Nelton foi um líder do setor agropecuário catarinense, um sindicalista ativo que prestou grandes serviços para o setor público agrícola de Santa Catarina”, lembra Spies. O secretário ressalta ainda que Nelton foi o primeiro presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e foi também presidente da Acaresc e membro ativo de vários conselhos da Secretaria da Agricultura. “Representando a Faesc, Nelton de Oliveira sempre contribuiu de forma positiva para a resolução de problemas por meio do diálogo e o incansável desejo de fazer o bem para a sociedade”.

Nelton tinha 72 anos e ocupava a vice-presidência da Faesc desde 1997. O corpo está sendo velado na capela do Cemitério de Itacorubi, em Florianópolis, e será trasladado para Urupema, onde será velado na Igreja Matriz a partir das 10 horas da manhã desta segunda-feira (28) e sepultado no jazigo da família, no Cemitério Municipal, às 11 horas da manhã.

Graduado pela Escola de Agronomia Eliseu Maciel, de Pelotas (RS), Nelton teve intensa atividade comunitária, política e sindical. Elegeu-se prefeito de Urupema para o mandato de 1993 a 1996. Presidiu a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) no período de 1979 a 1983. Foi presidente do Núcleo de Engenheiros Agrônomos do Vale do Rio do Peixe, do Conselho Paritário Produtor/Indústria do Estado de Santa Catarina (Conseleite) e foi um dos principais interlocutores do setor primário da economia barriga-verde.

Acometido de câncer na bexiga há vários anos, submetia-se a um tratamento rigoroso em Santa Catarina e, nos últimos anos, sofreu várias internações hospitalares. Mesmo assim, nunca abandonou suas funções nas instituições onde trabalhava.

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