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Agricultura e SindiTabaco renovam programa Milho & Feijão Após a Colheita do Tabaco

A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) assinam na próxima segunda-feira, dia 10, no Parque Universitário Norberto Frahm (Encontro dos Rios), em Rio do Sul, a renovação do  Programa Milho & Feijão Após a Colheita do Tabaco, que vem sendo desenvolvido no estado desde 1985. A iniciativa tem a expectativa de envolver os 46 mil produtores integrados nas indústrias beneficiadoras e exportadoras de tabaco de Santa Catarina.

Foto: Antônio Carlos Mafalda/Secom

O secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, explica que até o ano passado o programa era desenvolvido em parceria com a Souza Cruz, mas a partir deste ano passará a ser desenvolvido pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco). Em Santa Catarina, o programa é apoiado pela Secretaria do Estado da Agricultura e da Pesca, Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Santa Catarina (Fetaesc), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural/ Administração Regional de Santa Catarina (Senar).

A programação começa às 12h e contará com palestra do secretário-adjunto da Secretaria da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, Airton Spies, sobre diversificação sustentável. O programa também é desenvolvido nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. O programa Milho e Feijão Após a Colheita do Tabaco foi criado com o objetivo de incentivar o plantio de grãos após a colheita do tabaco como forma de diversificar a propriedade, aumentar a renda do produtor e contribuir para a preservação do meio ambiente e qualidade de vida.

Além da estrutura de campo das empresas associadas ao SindiTabaco, técnicos das entidades parceiras também irão atuar na divulgação das vantagens do plantio da safrinha, assistência técnica e capacitação de produtores, incentivo a diversificação da propriedade, redução dos custos de produção de proteína animal (carne, leite e ovos), uso de práticas conservacionistas, como plantio direto e cultivo mínimo, manejo integrado de pragas e doenças e alternativa de renda.

Tabaco na economia catarinense
O secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, ressalta que o setor produtivo do tabaco em Santa Catarina é um dos mais importantes da economia estadual e traz ganhos reais para o desenvolvimento econômico, social e ambiental catarinense, envolvendo 46 mil produtores integrados nas indústrias beneficiadoras e exportadoras de tabaco em 217 municípios produtores. Anualmente são plantados 100 mil hectares, produzindo em média 210 mil toneladas por ano.

O Brasil é o segundo maior produtor de fumo no mundo e Santa Catarina é o segundo maior produtor do Brasil, produzindo 33% de todo o tabaco produzido no país. O tabaco representa 10,2 % de todas as exportações catarinenses. O fumo produzido em Santa Catarina tem qualidade diferenciada para o mercado exportador, com aromas diferenciados, e é essencial nas misturas dos fumos produzidos nos Estados Unidos, Europa e Ásia.

O secretário João Rodrigues observa que produzir fumo na agricultura familiar ainda é a atividade que traz renda e equilíbrio nas propriedades, gerando uma receita média bruta por família de R$ 28 mil e inserindo no PIB agrícola estadual uma receita bruta para os produtores rurais de mais de R$ 1,6 bilhão.

Números dos setor
217 municípios produtores

46 mil produtores

184 mil pessoas no meio rural

100 mil hectares plantados

210 mil toneladas de tabaco produzidas

R$ 1,6 bilhão de receita aos produtores

US$ 883 milhões em exportações em 2013

10,2% foi a participação do tabaco no total das exportações catarinenses em 2013

PROGRAMAÇÃO
12h – recepção aos convidados

12h30 – almoço

13h – palestra Diversificação sustentável, com Airton Spies, secretário-adjunto da Secretaria da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina

13h20 – cerimônia e assinatura do convênio

Vantagens do Programa

– incentivo a diversificação sustentável da agricultura familiar;

– proteção do solo e boa prática agrícola adequada para o manejo integrado de pragas e doenças;

– aproveitamento da adubação residual da lavoura de tabaco, proporcionando redução de custo de adubação da safrinha de grãos;

– maior produção de grãos, tanto para consumo na propriedade como para fins comerciais;

– contribui para a segurança alimentar das famílias produtoras;

– geração de renda extra para a propriedade agrícola familiar.

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