CBMSC alerta sobre os cuidados para evitar afogamentos em piscinas
Se refrescar nos dias de calor, em casa, pode até ser confortável, mas não quer dizer que é mais seguro. Apesar da piscina ter seu espaço limitado, diferente do mar, é fundamental que exista uma barreira física para evitar o acesso de crianças.
Se considerarmos o tempo de exposição, um afogamento tem 200 vezes mais potencial de causar óbito em relação aos incidentes de trânsito, de acordo com a 10º edição do Boletim Brasil da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA).
Com menores de idade, especialmente as crianças, a atenção precisa ser constante pois um afogamento acontece em uma fração de segundo. Se não resultar em um óbito, pode causar sequelas irreversíveis.
O afogamento, segundo a SOBRASA, é a primeira causa de morte de crianças de 1 a 4 anos, a terceira causa entre crianças com idade entre 5 e 9 anos e quarta causa de morte quando a faixa etária é de 10 a 24 anos.
Ainda segundo eles, 04 crianças morrem por afogamento todos os dias, sendo que pelo um desses óbitos ocorre em casa.
Em Santa Catarina, nas últimas temporadas, pelo menos 01 criança perdeu a vida vítima de afogamento em piscina.
Este ano, entre os dias 16 e 24 de dezembro, de acordo com o primeiro Boletim de Operação Veraneio 2023/2024 do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), 01 óbito por afogamento em piscina já foi registrado.
O CBMSC reforça que este é um dado que diz respeito aos atendimentos realizados por esta corporação.
O sargento Rodrigo Jair Lapa, do Centro de Ensino Bombeiro Militar (CEBM) do CBMSC traz algumas dicas essenciais para evitar afogamentos, especialmente de crianças:
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