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Saúde reforça trabalho de prevenção a casos de leptospirose e acidentes com animais peçonhentos no pós enchentes

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) alerta a população para o risco de aumento no número de casos de leptospirose após o registro de chuvas intensas no estado.

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Os sintomas iniciais da doença podem ser semelhantes aos da gripe, começando de forma abrupta, com febre alta, dor de cabeça, mal-estar e muitas dores no corpo. Um sintoma bastante característico é uma forte dor nas panturrilhas (batata da perna). “A leptospirose pode evoluir para quadros graves, com aparecimento de icterícia, que é quando a pele fica com um tom amarelo-avermelhado. Os sangramentos podem aparecer na fase mais avançada, com dificuldade respiratória e pode levar a óbito”, alerta Ligia Castellon Figueiredo Gryninger, médica infectologista da Dive/SC.

Na presença dos sintomas, é necessário procurar uma unidade de saúde imediatamente, lembrando sobre a necessidade de relatar ao profissional o contato com a água ou lama proveniente das enchentes.

Saiba mais aqui.
(https://dive.sc.gov.br/phocadownload/geral/Informe-enchentes-2023.pdf)

A Dive/SC também reforça às orientações à população e aos serviços de saúde frente a ocorrência de eventos de origem hidrológica no Estado de Santa Catarina, através de Nota técnica. (https://dive.sc.gov.br/phocadownload/notas-alerta/notas-alerta-2022/NA08.pdf)

Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, detalha o trabalho de reforço à prevenção da leptospirose durante anúncio de medidas emergenciais do programa Recupera Santa Catarina, na Defesa Civil, em Florianópolis, 23/10/2023.Ricardo Trida/SECOM

Acidente com animais peçonhentos

Quando as águas estão baixando e as pessoas retornando para suas residências, é preciso que a população fique atenta à prevenção de acidentes com animais peçonhentos.

Medidas de prevenção:

  • Evite contato com água ou lama de enchentes e não deixe que crianças brinquem no local;
  • Use botas e luvas quando trabalhar em áreas com água possivelmente contaminada, como é o caso de alagamentos. Se isso não for possível, use sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés;
  • Quando as águas baixarem é necessário retirar a lama e desinfetar as casas, sempre se protegendo com luvas e botas. O chão, paredes e objetos devem ser lavados e desinfetados com água sanitária (Hipoclorito de Sódio 2,5%), na proporção de dois copos (200 ml cada) do produto para um balde de 20 litros de água, deixando agir por 15 minutos;
  • Jogue fora alimentos e medicamentos que tiveram contato com a água dos alagamentos;
  • Lembre-se que serpentes, aranhas e escorpiões podem estar em qualquer lugar da casa, principalmente em locais escuros. Nunca coloque as mãos em buracos ou frestas. Use ferramentas como enxadas, cabos de vassoura e pedaços compridos de madeira para mexer nos móveis. Bata os colchões antes de usar e sacuda cuidadosamente roupas, sapatos, toalhas e lençóis;
  • Em caso de encontrar animais peçonhentos dentro da residência, afaste-se lentamente, sem assustá-los. E nunca pegue com as mãos animais peçonhentos, mesmo que pareçam estar mortos.
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Escrito por:

NUCOM | DIVE

Núcleo de Comunicação da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina

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