O Índice de Custo de Vida (ICV), calculado mensalmente pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), por meio do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), com apoio da Fundação Esag (Fesag), aponta deflação de (-0,40%) no preço dos alimentos em agosto.
As maiores quedas foram as das frutas, com destaque para o morango, mamão, maçã e abacaxi.

Os preços dos alimentos e bebidas – que, somados ao grupo dos transportes, consomem mais de 40% do orçamento das famílias, também tiveram queda em agosto, depois de ficarem praticamente estáveis no mês anterior.

Tubérculos, raízes e legumes também ficaram mais baratos (-4,5%), puxados pela batata inglesa e cebola de cabeça.

Ovos de galinha vermelhos e leite longa-vida foram alguns dos itens que mais caíram de preço.
Já os produtos e serviços consumidos pelas famílias da Capital catarinense subiram 0,46% em agosto. Houve reajuste nos transportes e nas tarifas de energia elétrica.

Os preços dos produtos e serviços ligados aos transportes foram os que mais subiram (2,8%) entre todos os grupos pesquisados.

Pesaram os aumentos de 16,3% nas passagens aéreas e de 3,6% nos combustíveis para automóveis, especialmente a gasolina e o diesel . O preço do etanol ficou estável.

Houve pequena variação para cima nos grupos de saúde e cuidados pessoais (0,2%). Já os preços ligados à educação e comunicação ficaram estáveis.

No geral, a inflação dos últimos 12 meses subiu 4,92%. Em 2023, o acumulado está em 3,90%.

Mais informações podem ser obtidas em udesc.br/esag/custodevida, onde é possível consultar os boletins mensais e as séries históricas do ICV/Udesc Esag.

Repórter: Felipe Reis