Com mais uma rodada de encontros do Projeto Mata Ciliar, a CASAN faz um agradecimento especial a todas as famílias que integram o esforço de proteção e recuperação da vegetação ao longo de mananciais na Região Oeste.

Os Encontros de Famílias foram iniciados na terça-feira, dia 22, em Águas de Chapecó, e prosseguem até o dia 5 de setembro, em Cordilheira Alta. Famílias das cidades de Caxambu do Sul, Chapecó, Guatambu, Planalto Alegre e São Carlos também participam dos eventos de integração e avaliação das ações.

“A CASAN expressa sua profunda gratidão a cada família, voluntário, membro da equipe e parceiro que se uniu nessa jornada. Seja ao cavar a terra, ao compartilhar conhecimento ou ao doar recursos, cada um contribuiu para a transformação que testemunhamos hoje”, destaca a bióloga da CASAN Kaling Fernanda Schuster.

“No início eram apenas sonhos e planos no papel. Hoje, olhamos para as margens dos rios e vemos uma transformação real. As áreas que protegemos com amor e dedicação hoje exalam vida, acolhendo aves, insetos e uma imensa diversidade de animais que encontraram abrigo nas suas folhas”, complementa.

Quase 500 famílias beneficiadas

O projeto Mata Ciliar conta com recursos da CASAN, parceria da EPAGRI e execução de profissionais do Consórcio Iberê  (que em língua indígena significa água limpa).

Desenvolvido desde 2006, o Projeto Mata Ciliar já permitiu o isolamento e a recuperação de 3,4 milhões de metros quadrados de mata ciliar em aproximadamente 30 nascentes e cursos d´água da Região Oeste.

O trabalho beneficia 495 famílias de pequenos produtores rurais. Entre as Bacias Hidrográficas com áreas protegidas estão as dos rios Irani, Chapecó e Uruguai – e entre os cursos d´água, o Lajeado São José e o Rio Tigre, principais mananciais de captação de água pela CASAN para Chapecó, a maior cidade do Oeste.

A CASAN investiu R$ 2,7 milhões para que as ações de recuperação da Mata Ciliar sejam desenvolvidas prioritariamente em mananciais de abastecimento público e seus afluentes, conservando os recursos hídricos.

“É um trabalho de imensa importância, que nos aproxima das famílias que vivem ao longo de cursos d´água e nos ajuda na recuperação de mananciais que são essenciais para esses agricultores e também para a população que vive na cidades. Só temos a agradecer a estas famílias e já estudamos como será possível dar continuidade aos trabalhos”, destaca a Gerente de Meio Ambiente da CASAN, Andreia Senna Soares.

Fotos: Acervo CASAN