Na última segunda-feira, 31, foi encerrada a temporada de pesca de tainha, exceto nas modalidades de emalhe costeiro de superfície abaixo de 10 AB, e desembarcada ou não motorizada.

Na capital, foi registrado um total de peixes capturados, ultrapassando a marca de 250 mil tainhas. Em Bombinhas, Garopaba e Palhoça, foram mais de 40 mil tainhas em cada cidade. Na região norte se destacou Balneário Camboriú, com o registro de mais de 20 mil tainhas capturadas.

Ao longo dos meses pescadores e comunidades costeiras do Estado uniram-se em um esforço coletivo para enfrentar os desafios impostos pela natureza e pela nova portaria interministerial MPA/MMA Nº1, de 28 de fevereiro de 2023 do Governo Federal, que restringiu a pesca da tainha em Santa Catarina, gerando prejuízos milionários para o setor pesqueiro catarinense.

O Estado ajuizou Ação Civil Pública, através da PGE/SC (Procuradoria-Geral do Estado), apontando os impactos econômicos e sociais causados aos catarinenses por conta da drástica redução das cotas de captura da tainha para a safra de 2023. A ação do Estado continua tramitando na Justiça Federal.

O Secretário de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo faz uma avaliação do período e fala da primeira reunião do grupo prevista para meados de agosto, para discutir o regramento da safra de 2024:

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