Cidasc e Segurança Pública estreitam parceria para defender status sanitário catarinense
Foto: Ascom/Cidasc
O status sanitário é um diferencial que beneficia a comercialização de produtos do agro catarinense e que a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) busca manter com ações de educação e de fiscalização. As forças de segurança são aliadas de longa data neste esforço, parceria que ambas as partes querem aprimorar.
Nesta quarta-feira, 5 de julho, a presidente da Cidasc, Celles de Matos, e o diretor de Defesa Agropecuária, Diego Torres Severo, receberam na sede da empresa o secretário de Segurança Pública, Paulo Cezar Ramos de Oliveira, e representantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Científica para debater o tema. Um dos pontos abordados foi a prevenção da influenza aviária.
“Neste momento, de controle do único caso que tivemos no Estado, em ave silvestre, esta parceria significa o fortalecimento do nosso monitoramento nas rotas em que já trabalhamos e significa mais efetivo humano e tecnologia reforçando a ação de prevenção e proteção ao plantel avícola catarinense”, afirmou a presidente Celles.
“Hoje nós temos uma preocupação com a influenza aviária, mas não só isso: existem muito temas paralelos como a sonegação fiscal, a segurança de fronteira. São temas com os quais se nos envolvermos e trabalharmos juntos, aglutinarmos os nossos esforços, podemos garantir as condições para que aquele servidor que está no posto de fiscalização exerça seu trabalho da melhor forma”, pontuou o secretário Paulo Cezar Ramos de Oliveira.
Também participaram da reunião o secretário adjunto de Segurança Pública, Freibergue Rubem do Nascimento; o delegado geral da Polícia Civil de SC, Ulisses Gabriel; o diretor de Inteligência da Polícia Civil, delegado Gustavo Madeira; o assessor do delegado geral da Polícia Civil, delegado Marcelo Nogueira; e o comandante da Polícia Militar Ambiental, coronel Robson Xavier Neves. O grupo mencionou alguns exemplos positivos que a aproximação com a Cidasc já trouxe, como o combate aos casos de abigeato e de abate clandestino.
O diálogo desta quarta-feira permitiu identificar pontos de melhoria para prestar o apoio à fiscalização de cargas, ponto fundamental para evitar o ingresso de pragas ou doenças que possam atingir lavouras, pomares ou a produção de proteína animal. Cerca de 30% do PIB catarinense tem origem na produção agropecuária e este resultado é possível graças ao status sanitário diferenciado que o Estado possui, que permite comercializar para os mercados mais exigentes.
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