Produtores rurais de Guatambu e Caxambu do Sul receberam esta semana acompanhamento do Projeto Mata Ciliar, direcionado à conservação de cursos d’água na Região Oeste. Profissionais da CASAN e Consórcio Ibere realizaram visita técnica verificando o isolamento e a recuperação de áreas de proteção permanente nas propriedades integradas ao projeto.

O trabalho já beneficiou mais de 400 famílias, permitindo a recomposição de aproximadamente 3 milhões de metros quadrados de APPs – o equivalente a quase 300 campos de futebol.

Uma das ações é a construção de cercas que isolam a área de mata ciliar a ser restaurada da produção agrícola e de animais (grande parte dos agricultores integrados ao programa trabalha com bovinocultura leiteira).

“Sem o agricultor proteger a margem do curso d’água com cercas, o local era um descampado, muitas vezes com estrutura para o gado. Agora no terreno há uma floresta”, descreve a técnica do Consórcio Iberê Geciane Pereira Jordani, que realiza o trabalho de campo com as famílias.

O projeto vem permitindo a recuperação e conservação da mata ciliar em cursos d’água e nascentes inseridos nas áreas de contribuição dos mananciais utilizados pela CASAN para abastecimento público. Entre eles, Lajeado Tigre, Lajeado São José e rio Chapecó.

São parceiros do projeto CASAN, Consórcio Iberê, prefeituras, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e Policia Ambiental, entre outras instituições.

Fotos: Projeto Mata Ciliar