Projeto de compensação ambiental na Serra do Rio do Rastro já identificou 130 espécies
A parceria entre a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE) e Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) iniciada em agosto do ano passado para compensação ambiental das obras na SC-390, na Serra do Rio do Rastro, começa a dar seus primeiros resultados.
Desde o último janeiro, já foram coletados 350 exemplares de plantas dos paredões rochosos e identificadas 130 espécies entre endêmicas, raras e ameaçadas de extinção.
O objetivo é promover o conhecimento e conservação da biodiversidade única desse ecossistema. Além de documentar e classificar a vegetação, o projeto pretende reforçar a importância do patrimônio natural para as comunidades serranas e impulsionar o ecoturismo sustentável na região.
O projeto vai até setembro e, após a finalização das atividades de campo e tabulação dos dados, será feita uma cartilha educativa para divulgar as espécies endêmicas e ameaçadas da Serra do Rio do Rastro.
A expectativa é de que o estudo subsidie iniciativas para restauração ecológica, preservação das áreas remanescentes, educação ambiental e monitoramento e conservação das espécies, especialmente aquelas que correm risco de ser extintas.
Repórter: Kenia Casagrande