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Sequência de furtos prejudica operações da Unidade de Recuperação Ambiental Beira-Mar, em Florianópolis

Foto: Divulgação Casan

Somente entre o final de abril e o começo de maio, a CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) já registrou quatro furtos na Unidade de Recuperação Ambiental (URA) Beira-Mar. O mais recente foi na madrugada desta terça-feira, 9 de maio, quando foram roubados 300 metros de fio de cobre dos equipamentos da companhia. Agora, a CASAN agiliza o reparo para retomar as atividades da unidade o mais breve possível.

O roubo de fios de cobre, cabos e equipamentos elétricos é ponto em comum entre as ocorrências. O primeiro roubo foi no dia 25 de abril, quando foram levados modem, ventilador, inversores, componentes das bombas, além do cabeamento e outros itens. Dois dias depois, no dia 27, a unidade teve um dos quadros de comando danificado de forma permanente. A situação se repetiu no dia 30, quando uma nova violação prejudicou o funcionamento da unidade.

Em operação desde março de 2019, a URA Beira-Mar tem um importante papel para a conservação do meio ambiente em Florianópolis. Isso porque a unidade complementa o sistema de esgotamento sanitário do Centro, tratando a carga residual que persiste nas galerias de drenagem e que vai para o mar.

Nos quatro anos em que está em funcionamento, a unidade evitou que mais de 13 bilhões de litros de esgoto sem tratamento fossem lançados na Baía Norte. Nesse período, também foram retirados do sistema URA cerca de 1.500 toneladas de resíduos sólidos, o equivalente a 200 caminhões de lixo. O material é recolhido diariamente do gradeamento das estações elevatórias e da própria estação de tratamento.

A capacidade de tratamento da URA Beira-Mar é de 150 litros por segundo. O impacto na qualidade da água contribuiu para eliminar o mau cheiro na Baía e retomou a atividade pesqueira na região. O investimento da CASAN na instalação da unidade foi de R$18 milhões.

Além da elevatória da Beira-Mar, a CASAN mantém uma unidade no Norte da Ilha: a URA Rio do Braz, que opera desde 2016.