Com o objetivo de se tornar um polo no cultivo de macroalgas e dar mais uma alternativa de renda para os maricultores, o estado conta agora com uma unidade de beneficiamento de algas.

Com o apoio do Governo do Estado, uma empresa em Florianópolis irá produzir alga desidratada para alimentação humana, que pode ser utilizada na fabricação de molhos, patês, pastas, sorvete, picolé e gelatinas.

O novo negócio foi projetado durante o Curso Mulheres em Ação Flor-e-Ser e teve o crédito viabilizado pelo Programa Jovens e Mulheres em Ação, da Secretaria da Agricultura.

Para incentivar a produção em Santa Catarina, a pasta estuda disponibilizar linha de crédito especial para os maricultores, com financiamentos sem juros para montagem e implantação das fazendas marinhas.

Santa Catarina já é um dos maiores produtores de macroalgas do Brasil, com uma produção de aproximadamente 100 toneladas e intenção de ampliar para 350 toneladas até o fim de 2023.

Além da alimentação, as macroalgas servem de insumos para as indústrias farmacêutica, química, cosmética, alimentícia e têxtil, podendo ser usada também como fertilizantes nas culturas de milho, soja e cana de açúcar.