Ações de auditoria e de combate à corrupção desenvolvidas pela Controladoria-Geral do Estado resultaram em benefícios que superaram os R$ 555 milhões aos cofres públicos na gestão Carlos Moisés.

São recursos recuperados ou que deixaram de ser gastos e puderam ser investidos políticas públicas em favor dos catarinenses, em áreas como educação, saúde, segurança pública e infraestrutura.

Com a auditoria contínua da folha de pagamento, maior despesa do Estado (R$ 16 bilhões/ano), foram economizados cerca de R$ 110 milhões.

Outro marco da Controladoria que resultou em benefícios financeiros foi a assinatura do primeiro acordo de leniência do Estado. Com a aplicação da Lei Anticorrupção, uma empresa de tecnologia teve que devolver R$ 55 milhões aos cofres públicos por fraudes praticadas entre 2007 e 2019.

O controlador-geral do Estado, Cristiano Socas da Silva, fala sobre as ações de combate à corrupção e redução dos gastos públicos na atual gestão:

SONORA

O órgão também contribuiu para Santa Catarina economizar R$ 42 milhões ao participar de auditorias em licitações e contratos, além de análises prévias de uma licitação para limpeza de cisternas, caixas de gordura e fossa séptica de escolas.

Criada na reforma administrativa de 2019, a Controladoria reuniu de forma inédita no Estado as atividades de auditoria, ouvidoria, transparência e corregedoria. Em 2022, incorporou a área de integridade e compliance, fechando o que especialistas chamam de ciclo do controle: prevenção, monitoramento, detecção, investigação e correção.

Neste ano, 45 secretarias e empresas aderiram ao Programa de Integridade e Compliance, comprometendo-sea desenvolver e apresentar ações para mitigar os riscos de corrupção e de outras irregularidades em cada área.

O órgão implementou, ainda, a obrigatoriedade da apresentação de declaração de bens patrimoniais e valores por todos os servidores estaduais para avaliar eventuais discrepâncias no patrimônio pessoal.