Conheça Santa Catarina

VILSON PEDRO

KLEINÜBING

Nascido em 09 de setembro de 1944, em Montenegro, no Rio Grande do Sul, Vilson Pedro Kleinübing fez história no cenário político catarinense.

Aos 16 anos, em 1960, Kleinübing foi cursar o ensino médio no Colégio Catarinense, em Florianópolis. Mais tarde cursou engenharia mecânica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1963/68). De volta ao Estado, fez pós-graduação em engenharia econômica na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em paralelo aos estudos, ele sempre trabalhou. Foi auxiliar de escritório em um banco em Videira no final dos anos 50, depois, já como acadêmico de engenharia, arrumou emprego na Ipesul, em Porto Alegre, na qual chegou a chefe de planejamento e produção.

Aos 25 anos, em Florianópolis, o recém-formado foi assistente da gerência da Ineal, empresa de engenharia e arquitetura, que trocou por uma vaga na Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), onde ingressou em 1970, concursado para a vaga de analista de sistemas. Paralelamente, Kleinübing lecionava. Foi professor titular de processamento de dados da Escola Superior de Administração e Gerência da UDESC no período de 1970/78.

Foi na Celesc que o jovem Kleinübing chamou a atenção dos “cabeças” da política catarinense. Do cargo de analista de sistemas, ele passou a assessor administrativo em 1972. Em 1973, assumiu a função de chefe de departamento de processamento de dados. Quando chegou a diretor de distribuição, em 1979, notabilizou-se ao gerenciar um programa de eletrificação rural, que beneficiou 35 mil famílias.

Antes disso, em 1974, iniciou sua aproximação com Esperidião Amin, então prefeito de Florianópolis, na qualidade de presidente da Associação de Moradores do Balneário de Daniela. Kleinübing encarou com seriedade a função e tornou-se um cobrador de obras de melhoria para o balneário, onde morava. Daí nasceu uma amizade, e quando Amin candidatou-se deputado federal em 1978, trabalhou na campanha.

Já integrado às fileiras do PDS, em 1982 foi convidado para ser candidato a Deputado Federal. Elegeu-se com a maior votação naquele pleito: 108.600. Amin, que ganhou a corrida para o governo do Estado na mesma eleição, o convidou para ser secretário de Agricultura e Abastecimento e Kleinübing aceitou. Aí que iniciou o capítulo da história pessoal de sucesso desse gaúcho que adotou Santa Catarina como sua terra. (UW)

Em 1988 foi eleito prefeito de Blumenau, quebrando uma hegemonia de 20 anos do PMDB. Deixou o mandato para candidatar-se e ganhar o governo do Estado como previam os adversários, mas repetiu novamente votação disparada na cidade.

Em Florianópolis, Vilson Kleinübing (PFL) foi eleito governador, em 1990, concorrendo pela coligação União por Santa Catarina. Tomou posse em 15 de março de 1991 com apenas dez secretários – Agricultura (Dilso Cecchin), Casa Civil (Pedro Bittencourt Neto), Educação (Paulo Roberto Bauer), Fazenda (Fernando Marcondes de Mattos), Habitação (Afonso Dresch), Justiça (Milton Pompeu da Costa Ribeiro), Saúde (João Ghizzo Filho), Segurança Pública (Sidney Carlos Pacheco), Tecnologia, Energia e Meio Ambiente (Rogério Kracik Rosa) e Transportes (Paulo Gouvêa da Costa).

Ao assumir, prometeu executar na íntegra o Plano SIM (Saúde, Instrução e Moradia). Como primeiro ato do governo, assinou uma medida provisória – compactando as 23 secretarias existentes em apenas dez.

Logo na primeira semana de governo, Kleinübing teve de buscar recursos para pagar o funcionalismo público. O ex-governador Casildo Maldaner (PMDB) pagou apenas CR$ 7,4 bilhões, de um total de CR$ 12 bilhões, referentes à folha de pagamento de fevereiro. Momentos antes de passar o cargo, Casildo revogou o aumento salarial que havia concedido aos servidores estaduais. Isto resultou no primeiro confronto de Kleinübing com o funcionalismo público, que continuou a reivindicar o índice de 237% de reposição salarial.

Quando completou um ano de mandato, o ex-governador comemorou a diminuição do déficit público, que de CR$ 160 bilhões passou para CR$ 40 bilhões. Mesmo com queda de 13% na arrecadação do Estado, reduziu os custos da folha de pagamento de 121% para 104% da receita. Contribuiu para isso o corte de 50% dos cargos de confiança.

Ao completar dois anos de governo, Kleinübing estava com a popularidade tão baixa que lançou na mídia uma campanha, conhecida como Prestação de Contas, para divulgar suas realizações. A queda na popularidade deveu-se principalmente aos baixos salários pagos ao funcionalismo público, que não hesitavam em chamar Kleinübing de “mau patrão”.

Mesmo sob ventos revoltos, a bancada do PFL queria que Kleinübing permanecesse até o final do mandato.

Carreira Política

  • Governador de Santa Catarina no período de 1991 até 1994.
  • Prefeito de Blumenau no período de 1989 até 1990.
  • Deputado Federal no período de 1983 até 1987.

Fonte: http://www1.an.com.br e http://www25.senado.leg.br , em 17/08/2016.

TUDO SOBRE O

CORONAVÍRUS

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support