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COLOMBO

MACHADO SALLES

Nascido em 20 de maio de 1926, no município de Laguna- SC, filho de Calistrato Muller Salles e Bertha Machado Salles. Formado em Engenharia Civil na Universidade do Paraná, dois anos depois, foi nomeado superintendente da Administração do Porto de Laguna.

Em 1955 foi engenheiro fiscal da construção da linha de transmissão elétrica do Sul do Estado, sendo, no ano seguinte, engenheiro do quadro do Ministério da Viação e obras Públicas e chefe do 17ºDistritos de Portos, Rio e Canais, abrangendo toda a costa catarinense.

Transferindo-se para o Rio de Janeiro, Colombo Salles foi representante do Ministério da Viação e Obras Públicas no Conselho do Trabalho Marítimo, em 1962,e, no ano seguinte, chefe do Gabinete da Administração do Porto do Rio de Janeiro e chefe do 18º Distrito dos Portos e Vias Navegáveis.

Em Brasília, onde se instalou a seguir, foi chefe de gabinete do prefeito e, em 1964, secretário do Governo da Capital, Secretário de Serviços Sociais, Secretário de Finanças e Secretário de Educação e Cultura. Foi membro do Conselho de Representantes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital, presidente da Fundação Cultural e presidente da Fundação Educacional.

No planalto, foi professor da Faculdade de Engenharia da Universidade de Goiás e da Universidade de Brasília, além de ter sido também diretor do Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis.

Voltando a Santa Catarina, foi Secretário Executivo do PLAMEG (Plano de Metas do Governo) durante a administração de Ivo Silveira, a quem sucedeu, tomando posse em 15 de março de 1971. Ocupou cargo até 15 de março de 1975, quando entregou a administração a Antônio Carlos Konder Reis. Seu governo fundamentou-se no Projeto
Catarinense de Desenvolvimento, depois transformado em Ação Catarinense de Desenvolvimento.

Na época, o processo de eleição para o governador era indireto e a escolha se processava entre a direção nacional do partido, a Arena  e o Presidente da República.

A performance na área econômica foi altamente estimulada pelos investimentos realizados na infraestrutura econômica, destacando-se no setor de telecomunicações.

No setor energético, houve um aumento de 135% no consumo global de energia, nos quatro anos; aumento do consumo de energia industrial , de 23% ao ano, em média, no período; 93% do território catarinense foi atendido pela CELESC, mais 95 mil novos consumidores foram atendidos.

No setor de saneamento, o governo criou a CASAN e o Fundo de Água e Saneamento, e o Estado passou a integrar o Plano Nacional de Saneamento. O problema de água foi equacionado para 119 cidades e 28 delas já dispunham de serviço de abastecimento concluído ou em vias de conclusão.

Na área do transporte, é possível destacar em obras em implantação, que foram concluídos 606 quilômetros e estavam em construção 378 quilômetros; em obras de pavimentação, foram concluídos 276 quilômetros e se encontravam em execução 294 quilômetros; foram construídas 83 pontes e 38 estavam sendo terminadas, além da ligação ilha-continente.

Na área da saúde, se destacam as 24 unidades sanitárias que foram construídas e instalados, reequipados 32 laboratórios e 41 serviços odontológicos; 16 ambulatórios de saúde mental implantados e 34 milhões de unidades de medicamentos básicos para distribuição às unidades de saúde.

Fonte: DIÁRIO CATARINENSE, Governadores de Santa Catarina 1739/1993, Florianópolis, Editora DC, 1993. p. 93-96.

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