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Tuberculose: prevenção e combate à doença também devem envolver animais

O dia 24 de março é Dia Mundial de Combate à Tuberculose, uma causa com a qual a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) está engajada. A tuberculose é uma zoonose: uma doença que afeta tanto animais quanto humanos. 

A Cidasc, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, é a responsável por executar em Santa Catarina o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT). O cuidado com a sanidade animal, identificando eventuais focos da doença em rebanhos, é um exemplo do conceito de saúde única: a sanidade animal, vegetal e o cuidado com o meio ambiente estão conectados com a saúde humana. 

Uma das principais medidas é a orientação para a realização de exames periódicos nos rebanhos. A Cidasc incentiva os bovinocultores a certificarem as propriedades como livres de brucelose e tuberculose tanto pela segurança sanitária dos rebanhos quanto das pessoas em contato com os animais. Há também vantagens como a maior facilidade no trânsito e comercialização dos animais e a possibilidade de melhor remuneração pelo litro do leite pago por alguns laticínios. Mais de 2.500 propriedades catarinenses já possuem o certificado, que precisa ser renovado anualmente.

A educação sanitária, ou seja, a orientação ao produtor e à população em geral, é outra ação fundamental. Para evitar a introdução da tuberculose em sua propriedade e a consequente disseminação dentro do rebanho, o produtor deve sempre adquirir animais com exames negativos para tuberculose. 

São realizadas também atividades de vigilância ativa para esta doença. Na produção leiteira, os produtores devem realizar exames de todo o rebanho bovino da propriedade a cada 36 meses. O rebanho das propriedades com animais identificados com lesões sugestivas de tuberculose no abate também são submetidos a exames, para investigação de possível ocorrência da doença.  

Outra ação da companhia para impedir a proliferação da tuberculose é a fiscalização e a inspeção sanitária. Há controle da origem do leite (rastreabilidade) checagem dos procedimentos de pasteurização nos laticínios, fato importante para garantir a que o produto seja inócuo (livre de contaminações que façam mal à saúde). A carne também passa por inspeção, com rastreabilidade dos animais e descarte de carcaças, caso sejam encontradas lesões indicativas da doença. Deste modo, a Cidasc trabalha para que o consumidor catarinense tenha alimentos seguros ao consumo em sua mesa. 

Todos os casos de propriedades foco da doença nos animais são notificados à Secretaria de Saúde do município para investigação da possível contaminação das pessoas em contato com os animais doentes. Combater a tuberculose nos rebanhos beneficia a atividade agropecuária e promove a saúde da população do campo e das cidades.

Sintomas da tuberculose

A tuberculose é provocada por bactéria e tem entre os principais sintomas nas pessoas tosse por mais de três semanas, cansaço excessivo e prostração. Bovinos e outros animais suscetíveis podem apresentar esta tosse persistente e emagrecimento, ou ficarem assintomáticos. 

Mesmo animais contaminados e sem sintomas podem transmitir a doença para outros animais e tratadores, através do ar e de contato direto. A ingestão de carne e  leite ou  derivados de animal contaminado também pode ser uma fonte de contaminação, se o leite não for fervido ou pasteurizado ou se a carne de um animal doente for consumida crua ou mal passada. 

Mais informações à imprensa:
Denise De Rocchi
Assessoria de Comunicação – Cidasc
Fone: (48) 3665 7000
ascom@cidasc.sc.gov.br
www.cidasc.sc.gov.br
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Ouvidoria: 0800 644 8500

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