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Setembro Verde: com 52 doações de córneas por pacientes oncológicos este ano, Cepon reforça a importância do ato

Foto: Divulgação / Cepon

No Dia Nacional do Doador de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, o Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), unidade do Governo do Estado de Santa Catarina, destaca a relevância da doação de córneas por pacientes oncológicos como um ato de solidariedade que transforma vidas. Em 2024, o Cepon realizou 52 doações de córneas, proporcionando a diversas pessoas a chance de recuperar a visão.

“Todo indivíduo tem o direito de ser doador. O ideal é que informe sua família, pois são os familiares de até segundo grau que têm o poder de autorizar a doação”, esclarece o presidente da Fahece, Alvin Laemmel, que faz a gestão do Cepon.

Embora pacientes oncológicos possuam restrições para realizar doação de órgãos, eles ainda podem doar córneas, salvo em casos de doenças onco-hematológicas. Aproximadamente 90% das córneas doadas estão aptas para transplante e podem ser preservadas por até 15 dias após a retirada.

De acordo com dados da Central Estadual de Transplantes de Santa Catarina (SC Transplantes), 405 pessoas aguardam por um transplante de córnea no estado. Para muitos, a doação é a única esperança de uma nova oportunidade. “O Cepon conduz esse processo de maneira ética, garantindo que o corpo do doador seja tratado com respeito, sem alterar sua aparência, o que permite uma despedida digna e sem atrasos”, destaca o diretor-geral do Cepon, Marcelo Zanchet.

Desde 2013, a Comissão Hospitalar de Transplantes do Cepon (CHT-Cepon) tem desempenhado um papel crucial nesse processo, com 970 doações de córneas realizadas até o momento. De acordo com a enfermeira Giovanna Trescher, presidente da CHT-Cepon, “esse número conferiu ao Cepon o título de maior captador de córneas de Santa Catarina em 2018”.

Cada doação de córneas pode beneficiar até duas pessoas, e o comprometimento da equipe profissional e dos familiares dos doadores é fundamental para oferecer uma nova chance a quem está na fila de espera. Cada vez que uma família diz “sim” à doação, ela não apenas salva uma vida, mas dá a alguém a oportunidade de recomeçar. Converse com sua família, somente ela pode autorizar a doação.

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Escrito por:

ASCOM | SES

Assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Saúde

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